Qualquer pormenor que se tenha em consideração terá como denominador comum a hipocrisia que sempre caracterizou os “socialistas”.
Vamos ao primeiro: depois de anos e anos de governação, de aumento de desemprego, de robalos, robaletes, de freeports e outras quejandices, eis que o seu lema no congresso bracarense é, nem mais nem menos, este: “As pessoas primeiro”. Convenhamos, é preciso muita lata.
O segundo pormenor poderá ser visto, ou apreciado, por um prisma estético: basta repararmos nos adornos do espaço do magno encontro: o símbolo usado já não é a rosinha, apesar da presidenta, mas sim o punho fechado, o que condiz com o “paleio” usado quando estão na “oposição”, sempre diferente de quando estão na “governação”.
Agora dizem-se de esquerda, ou à esquerda, e, de novo, erguem o tal “punho” que esqueceram, tentando uma vez mais convencer os incautos de que essa mudança está a acontecer, é real e verdadeira. O acto de mudar de símbolo de acordo com os interesses de sobrevivência política dos seus dirigentes é a demonstração cabal da matreirice política dos socialistas que parecem agora esquecer, de forma conveniente, de que estiveram no poder durante os últimos anos.
Tal como o seu grande líder espiritual que, aqui na Figueira da Foz há dois dias atrás, conseguiu contradizer o que foi toda a sua vida política e execrar tudo aquilo que defendeu e defende.
É obra!
1 comentário:
O grande lider será o tal Maizena?
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