Augusto Alberto
O mundo ocidental tem a mania de que é pai e mãe da democracia que conhecemos e, por isso, acha que o resto tem de ser uma cópia. Contudo, muitos dos ocidentais cabeçudos deveriam fazer quanto antes uma surtida ao professor Karamba, para exorcizar pecados. Porque à medida que os vamos conhecendo, vamos percebendo que estamos perante figurinhas acossadas pela mais calamitosa e odiosa pérfida e por isso, pouco recomendáveis. Falo desse rapaz pequenino, talvez dançarino e por ventura velhaco, que se chama Nicolas Sarkozy. Que continua a manter concubinagem com Ziad Takieddine, traficante de armas, que já em 2007 lhe suportou a campanha que o levou ao Eliseu.
Não sei se este Takieddine é o mesmo traficante que há um bom par de anos, à pergunta “não lhe causa remorsos o facto de muitos meninos morrerem por causa das armas que negoceia e trafica?”, deu resposta canalha: “Isso faz parte das regras do jogo”.
De todo o modo, sendo ou não, nada muda. Sarkozy, para usar uma linguagem enfática, é um sabujo e o tal Takieddine, filho da puta é. É evidente que o mundo ocidental é uma colossal soma de hipocrisia. É fácil de ver. Fossem os meninos belgas que morreram, inoportunamente, no túnel da Suíça, meninos do Burquina Faso ou do Sudão, que são massacrados por armas desse Takieddine, morreriam no esquecimento. Aliás, como vai sendo esquecida a aceleração da morte dos idosos em Portugal, na conjugação da fome, pouca comodidade, (é no que dá as criminosas rendas da EDP), e escassez de meios para tratar a doença.
Por isso, desafio a TV pública a colocar, também, um chorrilho de repórteres especiais, à porta do nosso Presidente da República, do nosso 1º Primeiro e do Ministro da Saúde, filho bastardo dos Melos, para que tenham a oportunidade de nos explicar porque se morre tanto em Portugal. Dirão desapiedadamente: é o bicho. Bem sei que esse bicho parasita sempre a morte no lado errado. É uma pena! De todo o modo, isto é o acidental ocidente.
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