Hoje realiza-se uma Assembleia Geral da Associação dos Comerciantes do Mercado Engenheiro Silva, pelas 15h30 no Auditório do Museu Municipal dr. Santos Rocha.
A propósito lembro-me que não fiquei muito bem elucidado com as maquetas, em 3 dimensões, imagine-se, quer do plano de requalificação da zona envolvente do Forte de Santa Catarina, quer das putativas obras do referido mercado.
Está bem que foram apresentadas com pompa e circunstância, mas que são obras que deixam muito a desejar, lá isso são. O que me faz pensar que não passam de espectáculo. Tanto mais que a cidade tem mesmo outras necessidades, muito mais prementes, mas não darão tanto nas vistas. E, sejamos realistas, o espectáculo, com pompa e circunstância é que dá votos, infelizmente.
Agora o que se passa com o mercado é mais uma coisa dúbia que outra coisa. Porque as obras de melhoramento são passíveis de se fazerem com ele a funcionar, não percebendo a preocupação do seu funcionamento ser transferido para umas estruturas provisórias.
E sabendo o que se passa com os dinheiros do QREN, com as indecisões da cambada de incompetentes que desgovernam o país é legítimo pensar que tudo isto não passa de “folclore”.
Mas como os tempos de crise sempre foram uma óptima abertura para oportunistas, especuladores e toda a camarilha adjacente, os concessionários do mercado fazem bem não andarem distraídos. Pode mesmo o mercado estar a ser pasto das garras dos primeiros.
Importante é os cidadãos, todos, também não se deixarem “endrominar”. A perda do mercado seria um revés cultural, social e económico.
Sem comentários:
Enviar um comentário