Numa época em que todos os valores vindos com Abril parece que perdem o sentido, defender Abril é lutar por eles.
Referimo-nos a valores e direitos que foram conquistados, a pulso, com muitas lutas, com muitos sacrifícios.
Porque o poder está cada vez mais nas mãos do inimigo, sem aspas, inimigo mesmo, refiro-me, claro está, ao inimigo de classe.
O “aldeia olímpica” tem sempre, todos os anos em Abril, comemorado a data libertadora. Estamos numa altura em que comemorar não faz muito sentido, tantos os valores, direitos, liberdades que se estão a perder. Muitos deles e delas seriam inalienáveis, se vivêssemos num estado de direito. Faz, portanto, mais sentido lutar. Para que Abril não perca o sentido.
Em 2008 recordamos Abril com textos de José Martins. Que o António Agostinho lembra,hoje, e muito bem, no seu blogue.
O Zé foi, é, indubitavelmente, uma figura incontornável da Figueira da Foz. Nome maior do jornalismo local, sem dúvida esquecido por via das suas opções políticas.
Por muito difícil que fosse, não direi que é porque já não existe essa coisa de jornalismo amador, militar no jornalismo local por amor á camisola, por muitos sacrifícios que se tivessem que fazer, e foram feitos, foi um prazer trabalhar com o Zé, um orgulho que não escamoteamos. Antes, reivindicamos.
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