Estamos a viver um momento muito
crítico, de quase ruptura, se confiar no que ouço, da luta de classes. Sabe-se, não há nada mais elementar que isso, que a
barricada só tem dois lados. O nosso e o do inimigo. Chegou o momento em que
somos obrigados a ter o discernimento necessário para não confundir quem está
do nosso lado de quem usa estratagemas para nos dividir.
Sabe-se que este filho da puta
até pediu a bênção ao patrão para ir chefiar a auto denominada central e que o patrão
ficou muito, digamos assim, para não darmos muito azo a indignações exacerbadas, descansado.
Descansadíssimo, não terei medo de apostar.
Já não me lembro quem disse que
são mais dignos de respeito os inimigos declarados que os falsos amigos.
Mas esta é uma guerra em que não
pode haver respeito algum pelo inimigo, mesmo o declarado. Muito menos, claro, por
aqueles que, não chamarei de traidores porque não estão nem nunca estiveram do
nosso lado, mas se escondem atrás de uma cobardia indecorosa, embora, e o perigo
maior será esse, seja estratégica.
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