Augusto Alberto
Para gáudio de falangistas que avocando uma canhestra e
batida mentira com base em fontes anónimas, sempre credíveis evidentemente, mais
a informação de um médico venezuelano, deram Fidel ligado à corrente, com pé e
meio para lá e meio pé ainda por cá. Entretanto, a ONG Consejo Ciudadano para la Seguridade y Justicia
Penal, com sede no México, deu a conhecer a lista das 50 cidades mais violentas
do Mundo. Tratando-se de uma ONG mexicana a falar de violência social e urbana,
é de confiar, porque se alguém sabe falar sobre violência e sangue, são sem
dúvida, os mexicanos. Essa lista é encabeçada por uma cidade hondurenha, S.
Pedro Sula, seguida da cidade mexicana de Juarez, Acapulco/ México, Distrito
Central/Honduras, Caracas/Venezuela, Torreon/México, Chihuahua/México,
Durango/México, Belém do Pará/Brasil, e para completar, entre outras, Maceió/Brasil,
Nova Orleães, St. Louis e Baltimore/Estados Unidos, Kingston/Jamaica,
Mossul/Iraque e Cidade do Cabo/África do Sul.
A primeira impressão com que se
fica, é que a grande democracia mexicana, é uma poderosa panela de pressão
sempre pronta a estoirar. E depois, que nenhuma cidade de Cuba, entra na lista
negra de que se fala. E ainda, que Fidel está vivo.
Para os devidos efeitos, terá de se evidenciar, por
exclusão, a verdade castrista a propósito da fome infantil no mundo, que diz: “hoje,
milhões de crianças em todo o mundo deitar-se-ão com fome, mas nenhuma é cubana
“ e também, que nenhuma cidade cubana faz parte das 100, e muito menos das 50 cidades
mais violentas do Mundo.
Aliás, a qualquer momento a lista dos locais emblemáticos da
violência pode ser alterada e enriquecida. Sublinhemos, a propósito, este mimo:
o filho de uma mulher com 74 anos, agredida em Vila Franca de Xira,
durante um assalto, contou, que quando chegou ao hospital para inscrever a mãe,
um funcionário lhe disse: -“E agora vai
ser novamente roubada”. Vai ter de
pagar 108 euros, para além da taxa moderadora se disser que a sua mãe foi
violentamente espancada na rua, porque em caso de violência, o valor do socorro
não é pago pelo Serviço Nacional de Saúde. Diga antes, que foi vítima de queda
e pagará somente a taxa moderadora”.
Pois é! A ditadura castrista é um tanto pacóvia, porque nem
sequer conseguiu, ainda, incorporar o que de “melhor” há nas grandes e melhores
democracias a norte e a ocidente.
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