quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Fidelíssimo!


Augusto Alberto 

Para gáudio de falangistas que avocando uma canhestra e batida mentira com base em fontes anónimas, sempre credíveis evidentemente, mais a informação de um médico venezuelano, deram Fidel ligado à corrente, com pé e meio para lá e meio pé ainda por cá. Entretanto, a ONG Consejo Ciudadano para la Seguridade y Justicia Penal, com sede no México, deu a conhecer a lista das 50 cidades mais violentas do Mundo. Tratando-se de uma ONG mexicana a falar de violência social e urbana, é de confiar, porque se alguém sabe falar sobre violência e sangue, são sem dúvida, os mexicanos. Essa lista é encabeçada por uma cidade hondurenha, S. Pedro Sula, seguida da cidade mexicana de Juarez, Acapulco/ México, Distrito Central/Honduras, Caracas/Venezuela, Torreon/México, Chihuahua/México, Durango/México, Belém do Pará/Brasil, e para completar, entre outras, Maceió/Brasil, Nova Orleães, St. Louis e Baltimore/Estados Unidos, Kingston/Jamaica, Mossul/Iraque e Cidade do Cabo/África do Sul.

A primeira impressão com que se fica, é que a grande democracia mexicana, é uma poderosa panela de pressão sempre pronta a estoirar. E depois, que nenhuma cidade de Cuba, entra na lista negra de que se fala. E ainda, que Fidel está vivo.
Para os devidos efeitos, terá de se evidenciar, por exclusão, a verdade castrista a propósito da fome infantil no mundo, que diz: “hoje, milhões de crianças em todo o mundo deitar-se-ão com fome, mas nenhuma é cubana “ e também, que nenhuma cidade cubana faz parte das 100, e muito menos das 50 cidades mais violentas do Mundo.
Aliás, a qualquer momento a lista dos locais emblemáticos da violência pode ser alterada e enriquecida. Sublinhemos, a propósito, este mimo: o filho de uma mulher com 74 anos, agredida em Vila Franca de Xira, durante um assalto, contou, que quando chegou ao hospital para inscrever a mãe, um funcionário lhe disse: -“E agora vai ser novamente roubada”. Vai ter de pagar 108 euros, para além da taxa moderadora se disser que a sua mãe foi violentamente espancada na rua, porque em caso de violência, o valor do socorro não é pago pelo Serviço Nacional de Saúde. Diga antes, que foi vítima de queda e pagará somente a taxa moderadora”.
Pois é! A ditadura castrista é um tanto pacóvia, porque nem sequer conseguiu, ainda, incorporar o que de “melhor” há nas grandes e melhores democracias a norte e a ocidente.

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