segunda-feira, 21 de abril de 2008

Sociedade União Operária - a história parou nos Vais

Os resultados no atletismo, ao longo dos anos, que a SUO tem conferido, mantendo o nível numa fasquia elevada, provam a credibilidade do projecto e o quanto ele é merecedor de apoios. Numa reportagem com perto de 13 anos, pode-se ver que as coisas não mudaram muito, que os problemas continuam exactamente os mesmos e que se continua a remar contra a maré.
Relembremos algumas passagens da reportagem.







(Excertos de uma reportagem do jornal A linha do Oeste, 24 de Novembro de 1995)


Fundada em 1914, a Sociedade União Operária teria como objectivo a instrução e recreio das populações, a exemplo de muitas outras colectividades que nasceram no princípio do século, durante a vigência da 1ª república.
Como a sua designação e a proximidade às minas de carvão do Cabo Mondego deixam adivinhar, aquela colectividade dos Vais terá sido fundada por operários e por eles dirigida.
Não fugiu muito às suas origens, conquanto muitos dos homens que compõem a sua actual direcção são operários. Mas como tudo na vida, sofre também a inevitável evolução que o decorrer dos tempos vai ditando, ao ponto de os seus directores e o técnico da sua equipa de atletismo se referirem à Sociedade União Operária como clube.(…)


(…) (a SUO) chegou a ter quatro atletas internacionais, entre os quais Sónia Grácio (actualmente no Boavista) e Nuno Serra, no Cucujães. (….)

(...) Segundo o prof. Fonseca Antunes as condições em que se trabalha não são as mais propícias, "a captação de valores fora de um espaço específico como uma pista é muito difícil. É muito difícil a um jovem passar na Marginal, na nossa Marginal, ver o grupo a treinar e vir oferecer-se para integrar o grupo".


(…) A partir do momento em que há possibilidades de manter o nível competitivo, Fonseca Antunes pensa que existem outras entidades que poderão ter uma parte activa na tomada de decisões. Há muitos anos que se aponta para a possibilidade do nosso concelho possuir uma equipa, pelo menos na parte feminina, na primeira divisão nacional, com custos relativamente baixos. Para isso seria necessário uma estrutura a funcionar, porque a partir do momento que a Figueira da Foz seja uma zona de captação e detecção de valores, o nível do atletismo distrital subirá. (…)



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2 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns a essa colectividade.
Acompanho pelos jornais. É notável e fora do comum.

Anónimo disse...

2015 e nada se fez. Eu junto-me à luta desigual e vou procurar dar o meu contributo à Sociedade! Talvez alguns "caridosos" queiram enviar donativos ou tenham alguma carrinha que possam oferecer ;) para o transporte dos atletas.