Este veículo de comunicação social (quantos mais o farão?) transcreve a seguinte nota de imprensa:
Nota do Gabinete de Imprensa do PCP
Face às notícias vindas a público da detenção da cidadã espanhola Remedios Garcia Albert o Partido Comunista Português:
1 – Expressa a sua solidariedade a esta activista espanhola dos movimentos pela paz e de solidariedade com os povos, membro da OSPAAAL (Organização de Solidariedade com os povos da Ásia, África e América Latina), Organização Não Governamental espanhola cujo objecto social é a busca da paz, da solidariedade e da solução negociada de conflitos com base nos princípios do direito internacional humanitário.
2 - Denuncia a criminosa onda de repressão do regime de Alvaro Uribe que numa violenta campanha intimidatória e de clara violação dos mais elementares direitos e liberdades dos cidadãos colombianos visa todos aqueles que na Colômbia não colaboram na política de nova escalada do conflito militar. Campanha essa que se tem traduzido na prisão, perseguição, indiciação criminal e mesmo morte, dos que se empenharam na recente tentativa humanitária de troca de prisioneiros entre as FARC e o exército colombiano - como o recente caso do assassinato de Guillermo Rivera dirigente sindical e membro do partido político Pólo Democrático Alternativo vem mais uma vez comprovar – e que parece agora, com este inaceitável episódio de “caça às bruxas” em Espanha, querer ser exportada para a Europa.
3 – Alerta para o facto de com esta detenção política se tentar lançar deliberadamente a confusão entre contactos com as partes beligerantes no conflito colombiano com vista à sua resolução pacífica e “colaboração com organizações terroristas”.
4 – Chama a atenção que a detenção de Remédios Garcia foi efectuada à luz de legislação dita “anti-terrorista” que em nome de um suposto combate ao terrorismo, visa a restrição das liberdades dos cidadãos e a criminalização das pessoas e organizações que não se rendem à ordem mundial do imperialismo.
5 – Reafirma a sua solidariedade com o povo e as forças que na Colômbia prosseguem a luta contra o regime fascista de Uribe – actual testa de ferro da administração Bush no continente latino-americano – pela democracia, a justiça social e a solução política e negociada do conflito colombiano e reafirma a sua posição de que um primeiro passo para a paz é o início de negociações entre as partes beligerantes para a troca humanitária de prisioneiros.
6 – Rejeitando a política de intimidação e perseguição que visa com esta acção instaurar na Europa - com a cumplicidade de alguns governos europeus - o mesmo clima de perseguição política vigente na Colômbia, o PCP reitera a sua solidariedade a Remedios Garcia e a todos aqueles que dedicam a sua vida e as suas forças à luta pela paz, a democracia e os direitos humanos, contra o imperialismo, o militarismo e a guerra.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
terça-feira, 29 de julho de 2008
Memória olímpica (I)
Um duelo irrepetível
Foram precisos 23 anos para que o record de Bob Beamon no salto em comprimento fosse ultrapassado. A marca de 8,90 metros, conseguida nos jogos do México , em 1968, viviam-se então os tempos do "black power", deixava o melhor registo até então a 55 centímetros.
Fabuloso, como também o foi este duelo, nos mundiais de 1991, que elevou o record para os 8,95 metros. Ora vejam:
Foram precisos 23 anos para que o record de Bob Beamon no salto em comprimento fosse ultrapassado. A marca de 8,90 metros, conseguida nos jogos do México , em 1968, viviam-se então os tempos do "black power", deixava o melhor registo até então a 55 centímetros.
Fabuloso, como também o foi este duelo, nos mundiais de 1991, que elevou o record para os 8,95 metros. Ora vejam:
modalidades:
Memória olímpica
segunda-feira, 28 de julho de 2008
"Os Lusíadas" é coisa para 10 cantos. Escreve-se "dez"...
A propósito do acordo ortográfico, Daniel Abrunheiro explica tudinho aqui.
A bem "dezer" não é tudinho, só o seu ponto de vista. Mas vale a pena dar uma vista de olhos, quanto mais não seja para melhorarmos a nossa opinião sobre a inutilidade do dito. Porizemplo.
Acrescento que estou solidário com o meu camarada Carlos Baptista. É que ele não fez nada de mal para lhe tirarem o pê.
A bem "dezer" não é tudinho, só o seu ponto de vista. Mas vale a pena dar uma vista de olhos, quanto mais não seja para melhorarmos a nossa opinião sobre a inutilidade do dito. Porizemplo.
Acrescento que estou solidário com o meu camarada Carlos Baptista. É que ele não fez nada de mal para lhe tirarem o pê.
modalidades:
Acordo ortográfico
sábado, 26 de julho de 2008
Obama, o iluminado (croniqueta de fim-de-semana)
Para além das tretas do costume, aldrabices, contradições, demagogias, e outras coisas que tais, com o discurso a falar ao sentimento, o candidato Obama conseguiu, pelo menos aparentemente, trazer algo de novo.
Mas as tretas não passaram do “dejá vu”, como aquelas tiradas de que o caminho é derrubar muros ou o objectivo de um mundo sem armas nucleares. Como se o mundo não soubesse que foram eles os únicos que as usaram.
As contradições aparecem logo a seguir. Que a Europa, coisa e tal, tal e coisa, deve-se envolver nas guerras de agressão que os States decidam fazer. Porque eles, sozinhos, já não conseguem resolver os problemas que eles próprios criaram, ou vão criando.
De novo, de novo, surge o facto de Obama ir fazendo comícios por tudo quanto é sítio fora dos Estados Unidos. Tudo, também não é bem assim. Na América Latina, à excepção da Colômbia, será algo difícil.
Facto esse que me trouxe à memória a teoria de Frank Zappa. Aquela de que todos os cidadãos do mundo deveriam ter direito a votar nas eleições americanas, uma vez que os Estados Unidos se imiscuem em todos os países que lhes apetece, consoante os seus próprios interesses, e praticam a ingerência nos seus governos. E não é propriamente democracia, paz ou decência que os américas têm para exportar. Até agora nunca fomos capazes de as vislumbrar.
Quando me for concedido o direito de votar, votarei em branco. Mas apesar de não dar o voto a Obama, não quero deixar de lhe dedicar esta canção.
Mas as tretas não passaram do “dejá vu”, como aquelas tiradas de que o caminho é derrubar muros ou o objectivo de um mundo sem armas nucleares. Como se o mundo não soubesse que foram eles os únicos que as usaram.
As contradições aparecem logo a seguir. Que a Europa, coisa e tal, tal e coisa, deve-se envolver nas guerras de agressão que os States decidam fazer. Porque eles, sozinhos, já não conseguem resolver os problemas que eles próprios criaram, ou vão criando.
De novo, de novo, surge o facto de Obama ir fazendo comícios por tudo quanto é sítio fora dos Estados Unidos. Tudo, também não é bem assim. Na América Latina, à excepção da Colômbia, será algo difícil.
Facto esse que me trouxe à memória a teoria de Frank Zappa. Aquela de que todos os cidadãos do mundo deveriam ter direito a votar nas eleições americanas, uma vez que os Estados Unidos se imiscuem em todos os países que lhes apetece, consoante os seus próprios interesses, e praticam a ingerência nos seus governos. E não é propriamente democracia, paz ou decência que os américas têm para exportar. Até agora nunca fomos capazes de as vislumbrar.
Quando me for concedido o direito de votar, votarei em branco. Mas apesar de não dar o voto a Obama, não quero deixar de lhe dedicar esta canção.
Aí vai:
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Pequim 2008
A representação portuguesa nos Jogos Olímpicos de Pequim, cujo início é daqui a poucos dias, é composta por 78 atletas, que irão competir em 17 modalidades. É a quarta de sempre em número de atletas e a segunda em número de modalidades representadas.
A maior representação de sempre aconteceu em 1996, com 107 atletas em 18 modalidades, mas integrava a equipa de futebol, tal como em 2004, em Atenas, onde tivemos 82 atletas e 17 modalidades.
Apesar de não contarmos com Rui Silva (medalha de bronze em 2004), que não conseguiu o apuramento devido a uma longa lesão, é legítimo pensar-se que poderemos obter os melhores resultados de sempre.
A maior representação de sempre aconteceu em 1996, com 107 atletas em 18 modalidades, mas integrava a equipa de futebol, tal como em 2004, em Atenas, onde tivemos 82 atletas e 17 modalidades.
Apesar de não contarmos com Rui Silva (medalha de bronze em 2004), que não conseguiu o apuramento devido a uma longa lesão, é legítimo pensar-se que poderemos obter os melhores resultados de sempre.
O atirador figueirense João Costa, uma das esperanças de obtenção de uma medalha, aqui visto pelo artista Fernando Campos
modalidades:
Jogos Olímpicos
quarta-feira, 23 de julho de 2008
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Um poema de Joaquim Namorado
PROMETEU
Abafai meus gritos com mordaças,
maior será a minha ânsia de gritá-los!
Amarrai meus pulsos com grilhões,
maior será a minha ânsia de quebrá-los!
Rasgai a minha carne!
Triturai os meus ossos!
O meu sangue será minha bandeira
e meus ossos o cimento duma outra humanidade.
Que aqui ninguém se entrega
- isto é vencer ou morrer -
é na vida que se perde
que há mais ânsia de viver!
Abafai meus gritos com mordaças,
maior será a minha ânsia de gritá-los!
Amarrai meus pulsos com grilhões,
maior será a minha ânsia de quebrá-los!
Rasgai a minha carne!
Triturai os meus ossos!
O meu sangue será minha bandeira
e meus ossos o cimento duma outra humanidade.
Que aqui ninguém se entrega
- isto é vencer ou morrer -
é na vida que se perde
que há mais ânsia de viver!
Joaquim Namorado homenageado
A Fundação Bissaya Barreto, que está a comemorar 50 anos, homenageou o poeta Joaquim Namorado, atribuindo o seu nome à Biblioteca do Centro Geriátrico Luís Viegas do Nascimento.
Nome incontornável da cultura portuguesa, um dos nomes maiores da corrente literária conhecida por neo-realismo, professor de matemática, o poeta da “Incomodidade” foi homenageado em 1983, por uma iniciativa do jornal local “Barca Nova”, num espectáculo memorável no Casino da Figueira que contou com a participação de vultos da cultura e democracia portuguesas. O espectáculo, “Homenagem a Joaquim Namorado e ao Neo-realismo”, teve como autor do guião o director do semanário, o saudoso José Martins.
A CMFF associou-se ao evento instituindo um prémio literário com o nome do poeta. O prémio, um incentivo à produção literária, durou vários anos até que a edilidade durante o mandato de Santana Lopes o extinguiu, numa acção idêntica à que privou uma obra de Saramago de concorrer a um concurso europeu.
(Na foto, Joaquim Namorado ladeado pela redacção do extinto semanário “Barca Nova”, António Agostinho, Pedro Biscaia e Alexandre Campos e, a agora doutora, Joana Agostinho, filha do primeiro. O autor da foto penso que terá sido o director, José Martins).
Nome incontornável da cultura portuguesa, um dos nomes maiores da corrente literária conhecida por neo-realismo, professor de matemática, o poeta da “Incomodidade” foi homenageado em 1983, por uma iniciativa do jornal local “Barca Nova”, num espectáculo memorável no Casino da Figueira que contou com a participação de vultos da cultura e democracia portuguesas. O espectáculo, “Homenagem a Joaquim Namorado e ao Neo-realismo”, teve como autor do guião o director do semanário, o saudoso José Martins.
A CMFF associou-se ao evento instituindo um prémio literário com o nome do poeta. O prémio, um incentivo à produção literária, durou vários anos até que a edilidade durante o mandato de Santana Lopes o extinguiu, numa acção idêntica à que privou uma obra de Saramago de concorrer a um concurso europeu.
(Na foto, Joaquim Namorado ladeado pela redacção do extinto semanário “Barca Nova”, António Agostinho, Pedro Biscaia e Alexandre Campos e, a agora doutora, Joana Agostinho, filha do primeiro. O autor da foto penso que terá sido o director, José Martins).
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Parabéns, Mandela
Este senhor faz hoje 90 anos. Dou-lhe os meus sinceros parabéns.
Mas se vos disser que ele foi um perigoso terrorista, vocês acreditavam? Claro que não.
Mas a verdade é que só há poucos dias foi retirado de uma lista negra elaborada por quem se dá ao luxo de classificar ou não classificar de terroristas quem quer classificar ou não classificar.
Esse quem, autor dessa lista, é o mesmo que classifica as FARC de terroristas, o mesmo que classifica Uribe de democrata, o mesmo que invadiu o Iraque, o mesmo que inventou um país e o deu ao UÇK, o mesmo que pratica o terrorismo como as pessoas normais praticam jogging, o mesmo que tem fortes apoios na Europa civilizada. O único que usou, até hoje, armas de destruição massiva.
Vai-se a ver, é tudo uma ilusão de óptica. Para eles, bem entendido.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Guillermo Rivera Fúquene
Militante comunista e sindicalista, Guillermo Rivera Fúquene presidente do Sindicato dos Funcionários da Autarquia, dado como desaparecido em 22 de Abril último, como aqui demos conta, foi encontrado morto.
Para quem não se quer enganar a si próprio, é um episódio tenebroso, não só porque o sindicalista deixa mulher e uma jovem filha, mas também porque é o 24º sindicalista assassinado este ano pelo narco-regime de Uribe, apoiado pelas democracias ocidentais, nomeadamente pelo parlamento português, como se viu recentemente.
Sabe-se que nos últimos anos foram assassinados mais de 200 sindicalistas, comunistas e outros militantes de esquerda, sempre com o silêncio cúmplice de quem tem o hábito de se considerar democrata.
Temos de ter capacidade de indignação. Necessária para com o regime do assassino Uribe. Temos de dizer basta, sob pena da nossa própria condição humana.
Folclore betancouriano nenhum poderá esconder a realidade da Colômbia. Basta de mentiras, de hipocrisias e de envenenamento da opinião pública.
Para quem não se quer enganar a si próprio, é um episódio tenebroso, não só porque o sindicalista deixa mulher e uma jovem filha, mas também porque é o 24º sindicalista assassinado este ano pelo narco-regime de Uribe, apoiado pelas democracias ocidentais, nomeadamente pelo parlamento português, como se viu recentemente.
Sabe-se que nos últimos anos foram assassinados mais de 200 sindicalistas, comunistas e outros militantes de esquerda, sempre com o silêncio cúmplice de quem tem o hábito de se considerar democrata.
Temos de ter capacidade de indignação. Necessária para com o regime do assassino Uribe. Temos de dizer basta, sob pena da nossa própria condição humana.
Folclore betancouriano nenhum poderá esconder a realidade da Colômbia. Basta de mentiras, de hipocrisias e de envenenamento da opinião pública.
Adenda às 20h40: e aqui.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Adalberto Carvalho (Halterofilismo)
Sem dúvida uma referência do Halterofilismo nacional.
Campeão nacional em 1967 e 1968, foi, contudo, como treinador que mais se destacou e se destaca, sendo o grande responsável e animador da secção de Halterofilismo do GCF.
Por três vezes (88, 94 e 98) foi eleito treinador do ano pela Federação Portuguesa, da qual recebeu o Colar de Mérito Desportivo em 1995, depois de, em 1989 ter recebido um Louvor da Federação Europeia de Halterofilismo.
Sócio de mérito do seu clube de sempre, que o homenageou dando o seu nome ao ginásio da modalidade, no Pavilhão Galamba Marques.
A sua dedicação ao desporto levou-o também a exercer cargos directivos na federação, e, em 1998 foi Dirigente do Ano FPH.
Aos 65 anos não se limita a ensinar e a treinar. Ainda levanta a barra. Em 2004 foi 7º no Europeu de Masters e, no ano passado conseguiu os mínimos para o Mundial da categoria.
Campeão nacional em 1967 e 1968, foi, contudo, como treinador que mais se destacou e se destaca, sendo o grande responsável e animador da secção de Halterofilismo do GCF.
Por três vezes (88, 94 e 98) foi eleito treinador do ano pela Federação Portuguesa, da qual recebeu o Colar de Mérito Desportivo em 1995, depois de, em 1989 ter recebido um Louvor da Federação Europeia de Halterofilismo.
Sócio de mérito do seu clube de sempre, que o homenageou dando o seu nome ao ginásio da modalidade, no Pavilhão Galamba Marques.
A sua dedicação ao desporto levou-o também a exercer cargos directivos na federação, e, em 1998 foi Dirigente do Ano FPH.
Aos 65 anos não se limita a ensinar e a treinar. Ainda levanta a barra. Em 2004 foi 7º no Europeu de Masters e, no ano passado conseguiu os mínimos para o Mundial da categoria.
Para que não se intoxique a opinião pública
Isolados? Não, do lado certo!
Esta semana, em torno do voto «de congratulação pela libertação de Ingrid Bettencourt» assistiu-se a mais uma campanha contra o PCP que «se deixou isolar» ao votar contra a resolução do PS, PSD e PP. E mais uma vez se usou «a máquina» para levar às massas a mentira, neste caso, que o PCP apoia o terrorismo, o narcotráfico, o rapto de civis e o diabo a sete.O terrorismo mediático generalizou uma imagem falsa da realidade colombiana. Em Portugal reina a ignorância sobre o que de facto aí se passa. Afirmações tão estruturantes e verdadeiras como que quem é narcotraficante na Colômbia é o Presidente Uribe, ou, que no conflito colombiano a oligarquia sempre promoveu a guerra e as FARC sempre procuraram as soluções pacíficas, suscitam dúvidas e resistências cuja superação exige um espaço de debate e esclarecimento, espaço que não existe fora do Partido. A tentação é evidente e surge regularmente: porque não assobiámos para o lado? Porque votámos contra? Era tããããão fácil agir «à bloco», ou seja, votar a favor da moção dos partidos de direita e depois considerar o texto que acabam de apoiar como «lamentável a vários títulos». Sempre se podiam salvar uns votozitos desde que a comunicação social ajudasse. Esta tentação oportunista é permanente. Este nosso colectivo partidário reconhece-a e combate-a todos os dias. Como a Europa está recheada de exemplos, a única diferença entre um comportamento parlamentar oportunista e a total rendição à burguesia, é uma curta diferença temporal. Sabemos que não é fácil lutar e resistir. Sabemos que no Parlamento burguês o partido proletário e internacionalista ficará isolado muitas vezes. Mas esse natural reflexo da luta de classes é ainda um abraço fraterno que transmitimos a todos os que resistem e lutam contra o imperialismo, tantas vezes em condições mais difíceis que as nossas.Apoiar o PCP nunca será fácil, exigirá sempre coragem, consciência e disponibilidade. Opção que por isso mesmo é tão importante!
Esta semana, em torno do voto «de congratulação pela libertação de Ingrid Bettencourt» assistiu-se a mais uma campanha contra o PCP que «se deixou isolar» ao votar contra a resolução do PS, PSD e PP. E mais uma vez se usou «a máquina» para levar às massas a mentira, neste caso, que o PCP apoia o terrorismo, o narcotráfico, o rapto de civis e o diabo a sete.O terrorismo mediático generalizou uma imagem falsa da realidade colombiana. Em Portugal reina a ignorância sobre o que de facto aí se passa. Afirmações tão estruturantes e verdadeiras como que quem é narcotraficante na Colômbia é o Presidente Uribe, ou, que no conflito colombiano a oligarquia sempre promoveu a guerra e as FARC sempre procuraram as soluções pacíficas, suscitam dúvidas e resistências cuja superação exige um espaço de debate e esclarecimento, espaço que não existe fora do Partido. A tentação é evidente e surge regularmente: porque não assobiámos para o lado? Porque votámos contra? Era tããããão fácil agir «à bloco», ou seja, votar a favor da moção dos partidos de direita e depois considerar o texto que acabam de apoiar como «lamentável a vários títulos». Sempre se podiam salvar uns votozitos desde que a comunicação social ajudasse. Esta tentação oportunista é permanente. Este nosso colectivo partidário reconhece-a e combate-a todos os dias. Como a Europa está recheada de exemplos, a única diferença entre um comportamento parlamentar oportunista e a total rendição à burguesia, é uma curta diferença temporal. Sabemos que não é fácil lutar e resistir. Sabemos que no Parlamento burguês o partido proletário e internacionalista ficará isolado muitas vezes. Mas esse natural reflexo da luta de classes é ainda um abraço fraterno que transmitimos a todos os que resistem e lutam contra o imperialismo, tantas vezes em condições mais difíceis que as nossas.Apoiar o PCP nunca será fácil, exigirá sempre coragem, consciência e disponibilidade. Opção que por isso mesmo é tão importante!
(Manuel Gouveia, in jornal Avante!, 10/07/2008)
modalidades:
Jornal Avante,
PCP
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Comunicado do Polo Democrático Alternativo
El Comité Ejecutivo Distrital del Polo Democrático Alternativo, reitera públicamente su rechazo por la Desaparición Forzada del compañero Guillermo Rivera Fuquene, dirigente sindical de la Contraloría Distrital y afiliado al PDA, ocurrida el pasado 22 de abril en el barrio el Tunal de la Capital de la República.Los hechos demuestran que contrario a la propaganda oficial continúan sin existir las garantías suficientes por parte del Estado para ejercer los derechos constitucionales a la vida, la libertad, la organización y la participación sindical y política de los militantes de la oposición en el país. La desaparición del compañero Guillermo Rivera ocurre en un contexto de agudización de la crisis política nacional, en la cual se mantienen y recrudecen estas agresiones directas contra líderes sociales en varias localidades y sectores de Bogotá específicamente.Es muy preocupante que a un mes de la desaparición de Guillermo Rivera, la efectividad de los mecanismos de búsqueda institucionales sea nula y prime en ellos la decidía y la burocracia a favor de los asesinos y la impunidad.Los indicios existentes – un testigo y grabaciones de video – conducen a señalar a unidades de la Policía Metropolitana de Bogotá como los responsables del hecho, situación de alta gravedad que exige del Gobierno Nacional y del Gobierno Distrital un pronunciamiento y una acción contundente que castigue a los responsables y ayude a recuperar con vida a Guillermo Rivera.La dirección Ejecutiva del PDA en el Distrito Capital hace un llamado urgente a la dirección nacional del Partido, a todas sus estructuras locales, a los representantes electos – Alcalde Mayor, Concejales y ediles –, a las organizaciones sindicales y al movimiento de Derechos Humanos nacional e internacional, para que redoblemos las acciones de denuncia ante este hecho y no permitamos que el terrorismo de Estado apague otra vida de un militante del movimiento sindical y de nuestra organización.
Bogotá, Mayo 20 de 2008.
COMITÉ EJECUTIVO DISTRITAL - PDA
segunda-feira, 7 de julho de 2008
domingo, 6 de julho de 2008
Ingrid e as FARC
Pelo aspecto demonstrado, denunciando estar em boas condições físicas e mentais após 6 anos de cativeiro, não me parece que Ingrid Betancourt tivesse sido muito mal tratada pelos “terroristas” das FARC. Sente-se muito bem e feliz, palavras da senhora.
Mas folgo saber, e regozijo-me, pelo facto dela ter chorado durante os anos de cativeiro e agora só chorar lágrimas de alegria. E, mais, também fico feliz por ela ter encontrado na selva como animais mais perigosos os homens que andavam armados. Isto é obra, numa selva cuja fauna se compõe de pumas, onças ou crocodilos.
Porque, raptada durante uns anos ela teve sempre a esperança, ou mesmo quase certeza, de um dia ser libertada.
A esperança que teve e as lágrimas que derramou, foram coisa que nunca tiveram nem derramaram, nem têm nem derramam, os sindicalistas, os comunistas, ou quem quer que seja que se oponha ao regime do terrorista, narcotraficante e lacaio Uribe, e que foram ou são torturados e assassinados. Só em 2006 foram 144 sindicalistas assassinados.
Esses nunca terão hipótese de ver como bichos mais perigosos homens que andam armados. Mesmo os que estão nas prisões não têm a esperança de serem libertados.
Mas folgo saber, e regozijo-me, pelo facto dela ter chorado durante os anos de cativeiro e agora só chorar lágrimas de alegria. E, mais, também fico feliz por ela ter encontrado na selva como animais mais perigosos os homens que andavam armados. Isto é obra, numa selva cuja fauna se compõe de pumas, onças ou crocodilos.
Porque, raptada durante uns anos ela teve sempre a esperança, ou mesmo quase certeza, de um dia ser libertada.
A esperança que teve e as lágrimas que derramou, foram coisa que nunca tiveram nem derramaram, nem têm nem derramam, os sindicalistas, os comunistas, ou quem quer que seja que se oponha ao regime do terrorista, narcotraficante e lacaio Uribe, e que foram ou são torturados e assassinados. Só em 2006 foram 144 sindicalistas assassinados.
Esses nunca terão hipótese de ver como bichos mais perigosos homens que andam armados. Mesmo os que estão nas prisões não têm a esperança de serem libertados.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
terça-feira, 1 de julho de 2008
Shame on you Mr. President
Faz hoje 2 meses que A Petição em Prol das Crianças Vítimas de Crimes Sexuais foi entregue no Palácio de Belém, sem que o Exmo. Presidente da República Portuguesa Aníbal Cavaco Silva tenha comunicado seja o que for, nem sequer a recepção da Petição, nem que a mesma iria ser objecto de análise, nada, rigorosamente nada. Também o pedido de audiência, remetido em Janeiro, continua sem resposta quase 7 meses depois.
É assim que o Presidente escuta os cidadãos? É assim que o Presidente se mostra receptível às acções dos cidadãos? É assim que o Presidente demonstra o seu interesse nas questões relacionadas com as crianças, particularmente as que são vítimas de abuso sexual?
Aníbal Cavaco Silva, preso numa agenda política, demonstra ser mais um presidente "para Inglês ver".
É assim que o Presidente escuta os cidadãos? É assim que o Presidente se mostra receptível às acções dos cidadãos? É assim que o Presidente demonstra o seu interesse nas questões relacionadas com as crianças, particularmente as que são vítimas de abuso sexual?
Aníbal Cavaco Silva, preso numa agenda política, demonstra ser mais um presidente "para Inglês ver".
As FARC na Festa do Avante!
...entre uma tasquinha de "gambozinos de coentrada" e outra de "imbecis de escabeche", adivinhem o que vão encontrar na Festa. Nem mais: o stand das FARC.
Realmente, é preciso paciência para aturar imbecis que inventam seja o que for para agradar ao poder. Desta vez calhou a vez a um vereador xuxa, no Seixal.
Coitados de nós, que vamos sendo governados por mongolóides. Enfim.
modalidades:
Festa do Avante,
PCP
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