Lá que tenha condecorado pides, não meterei a, como se costuma dizer, foice em seara alheia. Talvez tenham prestado valorosos serviços ao país. Quais, não faço a menor ideia. O que é certo é que me senti horrorizado. Será necessário, contrariando a lavagem que se tem feito do Estado Novo, dizer às novas gerações quem foram esses esbirros. Sentir-se-iam como eu, com certeza.
Que tenha negado uma pensão à viúva do Capitão Salgueiro Maia… aí não vou dizer como me senti. Porque me sentiria antes um traste comentando uma reles atitude de vingança mesquinha.
Isto foi Cavaco Silva na altura em que era primeiro-ministro. Agora, como Presidente da República, o homem da Opus Dei consegue elevar a perfomance. Promover um reformado a Major-General. Será mesmo disto que o país precisa?
O problema da minha indignação estará mesmo, muito possivelmente, em mim próprio. Não consigo adaptar-me a uma “democracia” destas. Doutra forma conseguiria respeitar gente desta.
Que tenha negado uma pensão à viúva do Capitão Salgueiro Maia… aí não vou dizer como me senti. Porque me sentiria antes um traste comentando uma reles atitude de vingança mesquinha.
Isto foi Cavaco Silva na altura em que era primeiro-ministro. Agora, como Presidente da República, o homem da Opus Dei consegue elevar a perfomance. Promover um reformado a Major-General. Será mesmo disto que o país precisa?
O problema da minha indignação estará mesmo, muito possivelmente, em mim próprio. Não consigo adaptar-me a uma “democracia” destas. Doutra forma conseguiria respeitar gente desta.
5 comentários:
O ruído do neorealejo recomenda-se?
17 de Abril, 2009 por Carlos Leone
Parece-me apropriado o facto de o nosso «realismo socialista», dominante nos meios intelectuais entre as décadas de 1930 e 1970, estar agora encerrado num museu. Dilemas sobre «forma» e «conteúdo» na obra de arte cabem muito bem na museologia. Menos compreensível é o ruído em torno de uma canção fraquinha dos Xutos (passe a quase redundância). Claro que o Público e o Correio da Manhã, enquanto vão perdendo leitores, precisam de continuar o seu caminho abismal - e sobre a TVI é escusado divagar. Agora, que se dê troco a palermices destas, que só cobrem de rídiculo quem as pratica, parece excessivo. Nem o rock se presta a ser grande instrumento de política, nem os tempos recomendam gastar energia com uma patente exploração propagandística de música menor. Pena a chuva destes dias não ser dissolvente.
Fascistas, o promovido, o proponente e o promotor? Fascista, o ministro Santos Silva e outros?
Bem, a nomenclatura política tem que acompanhar necessariamente os tempos; assim sendo, são neofascistas, protofascistas? Por mim, cada um que escolha, a seu gosto. Só coloco uma premissa, indispensável: que ninguém se iluda com as designações originárias desta gentalha: "socialistas", "social-democratas", "democratas", são hoje só máscaras, usadas para ocultarem o verdadeiro conteúdo das suas práticas e pensamento. A repressão crescente das liberdades, a manipulação impiedosa das consciências, as humilhações impostas, até a desfaçatez da impunidade, todas têm um nome certeiro: Ditadura.
Que temos que desmascarar, diariamente, vigorosamente, corajosamente.
Saudações fraternais.
Desculpem a minha ignorância!
Um reformado pode ser promovido?
A promoção não é um mecanismo de progressão na carreira?
Se para o reformado a carreira acabou, como é que pode ser promovido?
Deve ser coisa de mentes superiores...
Isto é mais um filme de terror. Melhor fazer como eu...
Muitos cumprimentos.
Ainda bem que recordas isto...
Boa semana
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