"O manifesto de 28 economistas pedindo ao Governo que reavalie os grandes investimentos públicos é uma bomba política: pelo momento e pelo relevo dos protagonistas.
A novidade foi a reacção do Bloco de Esquerda: Louçã, talvez afligido por Vitalino Canas ter sido remetido para uma merecida obscuridade, liderou a defesa do Governo: increpou os autores de "ministros de pouca fama", insinuou manobras de "máfia financeira" e socorreu as grandes construtoras com um desvelo tal que o cheguei a imaginar, daqui a alguns anos, sentado entre Jorge Coelho e Dias Loureiro na administração de alguma delas.
Mas a causa imediata do achaque de Louçã deve ser outra – o Bloco já sonha em ir para o Governo com o PS, após as Legislativas, e convém ir mostrando serviço".
A novidade foi a reacção do Bloco de Esquerda: Louçã, talvez afligido por Vitalino Canas ter sido remetido para uma merecida obscuridade, liderou a defesa do Governo: increpou os autores de "ministros de pouca fama", insinuou manobras de "máfia financeira" e socorreu as grandes construtoras com um desvelo tal que o cheguei a imaginar, daqui a alguns anos, sentado entre Jorge Coelho e Dias Loureiro na administração de alguma delas.
Mas a causa imediata do achaque de Louçã deve ser outra – o Bloco já sonha em ir para o Governo com o PS, após as Legislativas, e convém ir mostrando serviço".
Carlos Abreu Amorim, Jurista (in Correio da Manhã, 22/06/2009)
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