Augusto Alberto
Há uns dias passei pelo Hospital Rovisco Pais, no contexto das minhas tarefas no âmbito do desporto para deficientes, mais concretamente, na minha relação com o remo paraolímpico. Tratou-se de estar presente numa cerimónia que selou um longo protocolo para as diversas áreas desse desporto.
Estava, como era de calcular, muita gente num calmo mar quando de repente dei, quase à minha frente, com uma figura que esteve durante alguns anos no centro da vida figueirense e que há muito não via. Falo do Drº. Carlos Beja, antigo deputado da nação e ilustre candidato do Partido Socialista a presidente da autarquia, no ano da vitória do Drº. Santana Lopes, mediático Presidente. Aliás, nessa sua passagem como deputado da nação, fica-lhe uma desfeita, que de certeza nunca mais esquecerá. No centro das dificuldades que os trabalhadores da EMEF/CP da Figueira da Foz estavam a sentir, o Sr. Deputado recebeu os seus representantes e ficou célebre a resposta que lhes deu, depois de os ter informado que não acolhia as suas preocupações. Suceda o que suceder e fizessem os trabalhadores o que fizessem, ele, deputado Carlos Beja e o seu P. Socialista, ganhariam sempre as eleições na Figueira da Foz, disse. Acontece que ao Sr. deputado à época, os cães saíram-lhe ao caminho, cagaram na estrada e como é bom de ver, o Sr. deputado acabou a lambuzar os sapatos, como se sabe. Evidentemente fiquei surpreendido, porque não sei como calha o Drº. Carlos Beja com o movimento que ali se celebrou. Pode ser só ignorância minha. Mas logo um tempinho adiante, comecei a perceber. Chegou também o senhor Juiz Ataíde, candidato à presidência da Câmara da Figueira da Foz, pelo partido socialista, que por isso mesmo, vai sendo conhecido pelo Sr. Juiz de fora. Começava a bater certo, embora também ao senhor juiz de fora, não se conheça relação com o que se estava ali a celebrar. Pode ser só, de novo, ignorância minha. E ser for, penitencio-me.
Evidentemente que as apresentações foram correctas e estiveram ao nível. A campanha seguiu ali com recato e gosto. Embora tenha uma dúvida, porque não sei se o Sr. juiz de fora, vai cair para dentro, ou se vai cair para fora, o que sei é que os tempos passados recentes, nesta minha terra, foram tempos de faca e alguidar. Amores e desamores, traições, rasgões e muitas atrapalhações. Houve de tudo, como é público, mas mantenhamo-nos calmos. Certo que é dito que as principais figuras giram segundo os interesses de verdadeiros pares. Evidentemente, não tenho a certeza. Talvez sim. Contudo, não creio que os amores e desamores condicionem as intenções. Tudo com o tempo se cura e logo o agiornamiento se fará, porque no fundo, bem no fundo, há sempre quem cultive a esperança de que no tempo sempre será melhor chupar um osso, nem que pequeno seja, do que ficar a lamber as próprias feridas.
Há uns dias passei pelo Hospital Rovisco Pais, no contexto das minhas tarefas no âmbito do desporto para deficientes, mais concretamente, na minha relação com o remo paraolímpico. Tratou-se de estar presente numa cerimónia que selou um longo protocolo para as diversas áreas desse desporto.
Estava, como era de calcular, muita gente num calmo mar quando de repente dei, quase à minha frente, com uma figura que esteve durante alguns anos no centro da vida figueirense e que há muito não via. Falo do Drº. Carlos Beja, antigo deputado da nação e ilustre candidato do Partido Socialista a presidente da autarquia, no ano da vitória do Drº. Santana Lopes, mediático Presidente. Aliás, nessa sua passagem como deputado da nação, fica-lhe uma desfeita, que de certeza nunca mais esquecerá. No centro das dificuldades que os trabalhadores da EMEF/CP da Figueira da Foz estavam a sentir, o Sr. Deputado recebeu os seus representantes e ficou célebre a resposta que lhes deu, depois de os ter informado que não acolhia as suas preocupações. Suceda o que suceder e fizessem os trabalhadores o que fizessem, ele, deputado Carlos Beja e o seu P. Socialista, ganhariam sempre as eleições na Figueira da Foz, disse. Acontece que ao Sr. deputado à época, os cães saíram-lhe ao caminho, cagaram na estrada e como é bom de ver, o Sr. deputado acabou a lambuzar os sapatos, como se sabe. Evidentemente fiquei surpreendido, porque não sei como calha o Drº. Carlos Beja com o movimento que ali se celebrou. Pode ser só ignorância minha. Mas logo um tempinho adiante, comecei a perceber. Chegou também o senhor Juiz Ataíde, candidato à presidência da Câmara da Figueira da Foz, pelo partido socialista, que por isso mesmo, vai sendo conhecido pelo Sr. Juiz de fora. Começava a bater certo, embora também ao senhor juiz de fora, não se conheça relação com o que se estava ali a celebrar. Pode ser só, de novo, ignorância minha. E ser for, penitencio-me.
Evidentemente que as apresentações foram correctas e estiveram ao nível. A campanha seguiu ali com recato e gosto. Embora tenha uma dúvida, porque não sei se o Sr. juiz de fora, vai cair para dentro, ou se vai cair para fora, o que sei é que os tempos passados recentes, nesta minha terra, foram tempos de faca e alguidar. Amores e desamores, traições, rasgões e muitas atrapalhações. Houve de tudo, como é público, mas mantenhamo-nos calmos. Certo que é dito que as principais figuras giram segundo os interesses de verdadeiros pares. Evidentemente, não tenho a certeza. Talvez sim. Contudo, não creio que os amores e desamores condicionem as intenções. Tudo com o tempo se cura e logo o agiornamiento se fará, porque no fundo, bem no fundo, há sempre quem cultive a esperança de que no tempo sempre será melhor chupar um osso, nem que pequeno seja, do que ficar a lamber as próprias feridas.
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