Augusto Alberto
É consigo, Presidente, que vai em breve cessar, com quem quero partilhar curtas e breves ideias. Não me leve a mal.
A 11 de Outubro deste ano da nossa desgraça, não conseguiu o desejo de renovar o mandato, como tanto desejaria. Não lhe chegou a simpatia, que sempre sobra. Dirá que foi uma pena e que a vida é assim. Eu, cidadão deste seu concelho, concordo em absoluto. Contudo, também acho que para dentro de si, estará a dizer, ingratos, aliás, como deixou perceber na hora da despedida. Porque entende ter lançado a Figueira nos caminhos do progresso. Contudo, os cidadãos cruzaram-lhe os braços. Ainda que eu ache que por ai terá alguma razão. Esqueceram as obras fundamentais da ponte da Gala e o portinho que lhe foi associado. A variante do Galo de Ouro, de quem um sobrinho meu, de fora, elogiou. E a pesada obra do prolongamento do molhe norte. Mas aqui fixo-me por um momento, porque imagino que os surfistas lhe devem ter feito um toma, porque com o respectivo prolongamento, ficaram mais malucos, por entenderem que foi o senhor quem lhes roubou a “maluca”. Ignaros, dirá. Também acho que os eleitores consideraram os seus arquitectos meio tolos, porque, infelizmente para a cidade, aquelas obras da rua da República e fundamentalmente a do Jardim Municipal, não são coisas que se apresentem. Aquela de trocar o coreto por uma tela, não lembra ao diabo, mesmo que se armasse em arquitecto. Quem pagou? Foi o senhor, claro está.
Mas neste instante apelo para que reflicta ainda sobre o seguinte:
Os cidadãos não devem ter apreciado o modo como lidou com os seus pares e com a forma destrambelhada do partido que o suportou.
Interrogaram-se demasiadas vezes, creio, sobre que partido é este que suporta o seu Presidente, que se destrambelhou vezes sem conta, em cenas de azares e de faca e alguidar, como se de quadros de Kafka ou Corin Tellado se tratassem. Tábuas e barrotes pregados a grossos pregos, a barrar a entrada a quem quisesse entrar na sede. Fechaduras arrombadas e mudadas, e encontros das estruturas dirigentes realizados num hotel ao lado. Gente com voz levantada, em cenas de amores e desamores, com o tapete a ser-lhe retirado por demasiadas vezes, sem que o senhor dissesse, assim não, que eu sou o Presidente. Aquela da perda dos seus pelouros por decisão dos seus vereadores, é de cabo de esquadra, a que o mais pacífico cidadão não resistiu. E ainda alguns dos seus pares encalacrados com a justiça, na razão directa de péssimas decisões e um deles, a desaparecer para sempre na parda da vossa gestão. Mereceria um murro, como bem desabafou, mas estas coisas não se podem ficar pelos desabafos.
Evidentemente, por culpa sua, e por alguns dos azougados que constituíram a sua equipa, foi um mandato em declive, rumo à queda, a ponto de a seguir a relações azedas, chegar a traição. Só podia terminar assim. É uma pena.
Nunca votei em si, mas recordo-o rolando dentro do seu descapotável pela avenida que bordeja o lugar onde vivo, os Vais, com o seu lenço drapejando ao vento. Mas com toda a sinceridade, dir-lhe-ei, não se aflija. Chegou a sua hora do descanso. Porventura os cidadãos não se arrependerão de não ter votado em si, mas desde já lhe garanto que esse arrependimento não será o último. Chegará o dia em que se arrependerão de votar num tal juiz. Sabe, os cidadãos têm o bom hábito de se enganarem muitas vezes. Será só mais uma. Cá estaremos para ver, vai ver.
Um abraço, deste cidadão que nunca em si votou, mas lhe gaba com frequência a simpatia.
É consigo, Presidente, que vai em breve cessar, com quem quero partilhar curtas e breves ideias. Não me leve a mal.
A 11 de Outubro deste ano da nossa desgraça, não conseguiu o desejo de renovar o mandato, como tanto desejaria. Não lhe chegou a simpatia, que sempre sobra. Dirá que foi uma pena e que a vida é assim. Eu, cidadão deste seu concelho, concordo em absoluto. Contudo, também acho que para dentro de si, estará a dizer, ingratos, aliás, como deixou perceber na hora da despedida. Porque entende ter lançado a Figueira nos caminhos do progresso. Contudo, os cidadãos cruzaram-lhe os braços. Ainda que eu ache que por ai terá alguma razão. Esqueceram as obras fundamentais da ponte da Gala e o portinho que lhe foi associado. A variante do Galo de Ouro, de quem um sobrinho meu, de fora, elogiou. E a pesada obra do prolongamento do molhe norte. Mas aqui fixo-me por um momento, porque imagino que os surfistas lhe devem ter feito um toma, porque com o respectivo prolongamento, ficaram mais malucos, por entenderem que foi o senhor quem lhes roubou a “maluca”. Ignaros, dirá. Também acho que os eleitores consideraram os seus arquitectos meio tolos, porque, infelizmente para a cidade, aquelas obras da rua da República e fundamentalmente a do Jardim Municipal, não são coisas que se apresentem. Aquela de trocar o coreto por uma tela, não lembra ao diabo, mesmo que se armasse em arquitecto. Quem pagou? Foi o senhor, claro está.
Mas neste instante apelo para que reflicta ainda sobre o seguinte:
Os cidadãos não devem ter apreciado o modo como lidou com os seus pares e com a forma destrambelhada do partido que o suportou.
Interrogaram-se demasiadas vezes, creio, sobre que partido é este que suporta o seu Presidente, que se destrambelhou vezes sem conta, em cenas de azares e de faca e alguidar, como se de quadros de Kafka ou Corin Tellado se tratassem. Tábuas e barrotes pregados a grossos pregos, a barrar a entrada a quem quisesse entrar na sede. Fechaduras arrombadas e mudadas, e encontros das estruturas dirigentes realizados num hotel ao lado. Gente com voz levantada, em cenas de amores e desamores, com o tapete a ser-lhe retirado por demasiadas vezes, sem que o senhor dissesse, assim não, que eu sou o Presidente. Aquela da perda dos seus pelouros por decisão dos seus vereadores, é de cabo de esquadra, a que o mais pacífico cidadão não resistiu. E ainda alguns dos seus pares encalacrados com a justiça, na razão directa de péssimas decisões e um deles, a desaparecer para sempre na parda da vossa gestão. Mereceria um murro, como bem desabafou, mas estas coisas não se podem ficar pelos desabafos.
Evidentemente, por culpa sua, e por alguns dos azougados que constituíram a sua equipa, foi um mandato em declive, rumo à queda, a ponto de a seguir a relações azedas, chegar a traição. Só podia terminar assim. É uma pena.
Nunca votei em si, mas recordo-o rolando dentro do seu descapotável pela avenida que bordeja o lugar onde vivo, os Vais, com o seu lenço drapejando ao vento. Mas com toda a sinceridade, dir-lhe-ei, não se aflija. Chegou a sua hora do descanso. Porventura os cidadãos não se arrependerão de não ter votado em si, mas desde já lhe garanto que esse arrependimento não será o último. Chegará o dia em que se arrependerão de votar num tal juiz. Sabe, os cidadãos têm o bom hábito de se enganarem muitas vezes. Será só mais uma. Cá estaremos para ver, vai ver.
Um abraço, deste cidadão que nunca em si votou, mas lhe gaba com frequência a simpatia.
2 comentários:
O D Silva seria a melhor escolha do naipe.
O Juiz era a pior hipótese.
Corredor Dubai verde
baixa do IMI
isenção de taxas e licenças para obras de reabilitação
marginal buarcos quiaios
aldeia do mar - seja lá o que for
cá estaremos...
Depois de rever estes episódios e outros que ainda ficaram por revelar, não percebo como um Presidente eleito como independente e obviamente não filiado, anuiu e condescendeu com tudo e acedeu de novo, a ser candidato nas mesmas circunstâncias pelo mesmo partido.
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