Foi nos jogos de 1924, em Paris, que esta especialidade do Atletismo fez a sua última aparição.
Foi uma prova realizada em condições terríveis que obrigaram à desistência de 40 dos 55 concorrentes que alinharam à partida. Disputada sob uma temperatura muito pouco própria de 45º, aliada a um terreno igualmente pouco próprio, porque bastante duro. Alguns atletas foram hospitalizados, mesmo alguns dos que cortaram a meta terão ficado algo maltratados. Das 7 equipas só 3 concluíram, pois a Espanha, Inglaterra, Suécia e Itália não conseguiram fechar com o terceiro atleta.
Mas banir esta especialidade dos jogos até aos dias de hoje parece-me um castigo inusitado. Tanto mais que o vencedor da prova, o lendário finlandês Paavo Nurmi, venceria no dia seguinte a prova de 3000 metros. O que me parece que às condições acima descritas será legítimo pensar-se que a preparação da maioria dos atletas não seria a ideal.
Outros tempos. Nos dias de hoje será, certamente, impensável a existência de uma conjugação daquelas condições.
Há opiniões a defenderem o regresso do Corta-Mato ao calendário olímpico, ainda que integrado nos jogos de Inverno.
Sejam nos de Inverno, sejam nos de Verão,junto-me a elas. À importância do Atletismo junta-se a beleza desta especialidade.
Penso que o colaborador deste blogue, o antigo atleta Augusto Alberto, corroborará a minha opinião.
1 comentário:
Tu sabes amigo, este post vale anos da minha juventude...fui glória nos anos 70/80, no desporto escolar. Vê tu!
Bj
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