sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

2010 e...

Ano novo - problemas velhos.
Causou azia, nos respectivos sectores, a noticia de um relatório da UNICEF que divulguei, em que se afirmava que em Cuba não há fome. Compreende-se porquê. Os nababos, para o continuarem a ser, necessitam de pobres. Foi uma pergunta de Almeida Garrett: "quantos pobres são necessários para fazerem um rico?"
É naturalissímo que queiram fazer crer que é normal, e que noutros regimes é tudo pior.
Mas... mas... mas...
A treta do "direito a voto" e das "eleições livres"só serve para endrominar o povinho. A tecla de que se pode morrer de fome, mas desde que se vote está tudo bem é execrável, nojenta, nauseabunda, pestilenta.
O conceito de liberdade como exploração da maioria e o bem-estar de uma minoria deveria ser considerada uma violação dos direitos humanos. Infelizmente não é. Como a fome não é. Como a guerra não é. Mas fica claro que o capitalismo não sabe, como também não quer, resolver seja que problema for. Antes os cria, sob pena de não sobreviver.
Declaro que não respeito tal gentinha.

3 comentários:

Zé D'alhada disse...

Acho o post interssante e não estou aqui para denegrir a sua opinião, mas deixava um pergunta.
"Já foi a Cuba?"
Se não foi, porque quem escreve istop nunca foi a Cuba, VÁ, e depois escreva, Bom Ano Amigo

Migdar disse...

"O conceito de liberdade como exploração da maioria e o bem-estar de uma minoria deveria ser considerada uma violação dos direitos humanos."
O conceito de liberdade nas suas diversas formas não aceita o que escreve. O resto já é considerado uma violação. Chama-se entre outras coisas ditadura.
O problema é que não à ditaduras más e ditaduras boas. Uma ditadura é uma ditadura.Confundir a liberdade com o direito/ imposição à fome é o mesmo que confundir a liberdade de expressão com o direito ao insulto.

Fernando Samuel disse...

O capitalismo é o crime... em liberdade...

Um abraço.