A hipócrisia dos governos “democráticos” não tem limites. Os Estados Unidos colocaram recentemente Cuba numa lista por eles elaborada de países patrocinadores de terrorismo. Que os americanos façam o que lhes dá na real gana, sempre foi assim. Mas o que causa consternação é que outros países igualmente “democráticos” limitam-se a dizer ámen. Tipo mordomos do império, como foi o caso de Durão Barroso acerca das armas químicas do Iraque. Mas compensou, pois foi promovido.
O que acho mesmo deprimente são os critérios quer dos americanos quer dos seus fiéis vassalos para defenir terrorismo. Ainda agora, no estado em que o Haiti está os EUA vão enviar mais 4000 soldados. É mesmo do que o Haiti precisa.
Quer dizer, se um governo for obediente, se se colocar de cócoras, mesmo que seja constítuido por bandoleiros passam imediatamente para o rol dos países “democráticos”, mesmo que lá esteja devido a um golpe de estado contra um governo democraticamente eleito, como o caso recente das Honduras. O narco-traficante Uribe é outro exemplo.
O silêncio sobre o que se passa em Angola, com a aprovação da nova constituíção que tem por objectivo a eternização de Eduardo dos Santos no poder também é paradigmático. Sabe-se que quer ele quer a sua filha, Isabel dos Santos, são sócios de muitos magnatas ocidentais, muitos dos quais portugueses. Garantia de estarem sempre ilibados façam o que fizerem. Serão sempre considerados “democratas”.
Em Angola, até acabam de inventar um novo conceito: “engenharia constitucional”.
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