Não faço a mínima ideia do que motivou a “dirigência” desportiva portuguesa a castigar “exemplar e ineditamente” os jogadores Hulk e Sapunaru do FC Porto e Vandinho, do SC Braga.
O que sei é que, no caso de Hulk, conseguiram condicionar a escolha do plantel brasileiro com vista à disputa do mundial da África do Sul, uma vez que o atacante do FC Porto tinha feito, até então, parte das escolhas de Dunga. Quanto ao médio dos minhotos não faço ideia se estava ou não nas cogitações do seleccionador canarinho, mas seria sempre uma hipótese a considerar, uma vez que era parte importante de uma equipa de um clube que está a fazer a sua melhor época de sempre.
De qualquer maneira, e reconhecendo que o seleccionado português não tem nada a ver com isto, este aparecerá no sul de África fragilizado. E uma derrota frente aos brasileiros terá sempre o sabor de uma auto-humilhação. E com a certeza de que lá estão graças a um golo de um cidadão brasileiro. É chato.
Por muito xico-espertície que norteie o dirigismo desportivo português, faço votos para que não consiga impedir o hexa.
E, já agora, se o dirigismo português fica com a consolação de ter sido decisivo no campeonato indígena, eu desejo, no mundial, uma final sul hemisférica. Mas com hexa, claro.
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