Um dos prelos onde, durante anos e anos, os comunistas, na clandestinidade, imprimiram não só o jornal “Avante!”, como muitas outras publicações.
Não se saberá quantos prelos o Partido teve em funcionamento em simultâneo.
Um velho camarada, que com eles trabalhou anos a fio, também não me soube responder. Mas, mesmo assim, explicou: “Não faço ideia, mas olha camarada, houve situações em que a PIDE apreendeu-nos 4 ou 5, e o “Avante!”, mesmo assim, chegou sempre ao leitor”.
O primeiro número do “Avante!” foi publicado a 15 de Fevereiro de 1931 e, nos finais da década atinge, semanalmente, dez mil exemplares.
A partir de Agosto de 1941 não mais interrompeu a sua publicação regular, até ao dia 24 de Abril de 1974. É o jornal que durante mais tempo, a nível mundial, resistiu com êxito à clandestinidade.
Na foto de baixo, na exposição comemorativa do 25 de Abril no CAE, Lucinda Saboga, filha do dirigente comunista Agostinho Saboga, recorda a infância, uma vez que viveu com os pais na clandestinidade até aos 11 anos de idade.
Não se saberá quantos prelos o Partido teve em funcionamento em simultâneo.
Um velho camarada, que com eles trabalhou anos a fio, também não me soube responder. Mas, mesmo assim, explicou: “Não faço ideia, mas olha camarada, houve situações em que a PIDE apreendeu-nos 4 ou 5, e o “Avante!”, mesmo assim, chegou sempre ao leitor”.
O primeiro número do “Avante!” foi publicado a 15 de Fevereiro de 1931 e, nos finais da década atinge, semanalmente, dez mil exemplares.
A partir de Agosto de 1941 não mais interrompeu a sua publicação regular, até ao dia 24 de Abril de 1974. É o jornal que durante mais tempo, a nível mundial, resistiu com êxito à clandestinidade.
Na foto de baixo, na exposição comemorativa do 25 de Abril no CAE, Lucinda Saboga, filha do dirigente comunista Agostinho Saboga, recorda a infância, uma vez que viveu com os pais na clandestinidade até aos 11 anos de idade.
3 comentários:
O nome da senhora da fotografia é Lucinda Saboga. Um abraço
Se serve de algo para a história um dos prelos existentes na Figueira da Foz estava no curral de um burro, pertencente a Guilherme Viegas situado em Caceira, local onde julgo que nunca se fez o Avante mas se reproduziu muitos comunicados da clandestinadade que foram feitos logo a seguir ao final de algumas reuniões realizadas no dito curral.
«De tudo o que Abril abriu
ainda pouco se disse...
e «é preciso avisar toda a gente»...
Um abraço.
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