Um estudo de Eugénio Rosa, utilizando dados oficiais, conclui que uma diminuição dos salários não determina um aumento da competitividade. E os salários, em Portugal, são menos de metade da zona euro.
No mesmo estudo o economista chega à conclusão de que um obstáculo mais sério ao aumento da rentabilidade e competitividade das empresas portuguesas é a baixa escolaridade dos patrões, que piorou entre 2003 e 2008. Este facto tem efeitos mais nefastos porque associado a baixas competências, o que torna difícil alcançarem-se elevados níveis de organização, gestão, inovação, produtividade e competitividade. Curioso é que enquanto o nível de escolaridade dos patrões tem diminuído o dos trabalhadores tem aumentado.
Resolver este problema será mais crucial do que baixar os salários, como insistem os arautos do neo-liberalismo, como o governo, os mega-merceeiros e outros que tais.
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