quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Duas redundâncias


Uma de cariz desportivo e outra fascistóide. Ainda dizem que misturo desporto com política, mas cá vão, na mesma.
Então comecemos com a primeira. Acho que é pacífico aceitar-se que o “dream team”, o seleccionado americano de basquetebol, é pouco menos que imbatível. Vai daí, não é nenhuma vergonha perder contra eles. Foi o que aconteceu à equipa angolana nos oitavos do mundial que se disputa na Turquia. Até aqui tudo normal. A redundância é que a minha equipa achou por bem demonstrar que os americanos são mesmo os melhores do mundo e perderam, repare-se, por 122-61. Pronto, seguem-se as atenuantes. O melhor jogador lesionou-se e não jogou.
Mas não havia necessidade, bolas.


E agora a segunda. O totó do Santos Silva, um pobre anormal que já aqui e aqui nos divertiu, e que exerce o cargo de ministro, utilizou uma lei do “manholas”, datada de 1958, espantoso que é o ano em que eu nasci, para escapar ileso lá das falcatruas em que eles são mestres. É que já sabemos todos o que vale Santos Silva e os seus correligionários, já sabemos todos do estado em que está o país, já sabemos todos o que tem sido o papel histórico do “ps”.
Não havia necessidade, mesmo.

4 comentários:

Fernando Samuel disse...

Isto anda tudo ligado...

Um abraço.

Anónimo disse...

Angola jogou bastante bem. A diferença fundamental, foi que nos ressaltos ofensivos e defensivos perdia-los todos. Entretanto, é preciso não esquecer, que para além de ser apurado para o Campeonato do Mundo, apurou-se dentro do seu grupo (passavam 4 das 6 equipas) e é sem duvida, o melhor país de África.
JM

samuel disse...

Mas mesmo assim é bem mais provável uma equipa como a de Angola, ou mesmo a portuguesa, ganhar um jogo ao "Dream Team" do que Augusto Santos Silva deixar de ser o traste que é.

Abraço.

alex campos disse...

Lá isso é. Angola, no primeiro encontro com o "dream team", penso que em Barcelona 2002, esteve a vencer por 7-0, um bom parcial.
Agora o Silva é marreco todos os dias.

um abraço