Vender o país aos interesses estrangeiros, com a consequente destruição da indústria e da agricultura, ou a falta de combate à fraude e evasão fiscal, a precariedade laboral, as desigualdades sociais, não é uma “inaceitável atitude antidemocrática e de vandalismo” nem tem nada a ver com “vergonha e abuso! Isto é vandalismo” e “nem são manifestações de arrogância e de desrespeito”.
A Juventude Comunista já por várias ocasiões pinta as escadas monumentais, no âmbito de campanhas eleitorais. Com tinta de água, as pinturas desaparecem facilmente.
Embora a liberdade e a democracia sejam incómodas para alguns, considerar estas pinturas “uma inaceitável atitude antidemocrática e de vandalismo”, como diz Norberto Pires, ou considerar “manifestações de arrogância e desrespeito”, segundo a Juventude Centrista, ou “vergonha e abuso” como escreve José Manuel Saraiva, antigo director do “Expresso”, devem ser artimanhas para esconder, ou não se falar, do verdadeiro estado da nação.
Por alguma razão só desta vez se indignam tanto. Se lhes faz comichão só têm é de coçar.
A rendição às exigências e chantagens de banqueiros e grupos económicos, a submissão às políticas que nos impõem de fora é que deveriam ser consideradas atitudes de vandalismo, arrogância, desrespeito, vergonhosas.
E apelarem à nossa capacidade de indignação.
Coisa linda!
E apelarem à nossa capacidade de indignação.
Coisa linda!
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