O que se passa com o Hospital Distrital da Figueira da Foz é só um exemplo do que se passa com a política em curso.
Ou seja, acabar com o Serviço Nacional de Saúde, o que não é novidade para ninguém, e cuja consequência mais visível é a transformação dos hospitais públicos em albergues para indigentes e a saúde passar a ser um “artigo de luxo”. Já se percebeu que a saúde, não deveria ser, mas é, um negócio. Poder-me-ão dizer: “é a democracia, estúpido”. Mas eu quero é mais que esta democracia se f_ _ _ .
Agora que há uma novidade, lá isso há. Esta: pela primeira vez o PSD consegue (lá terá perdido a vergonha ou cansou-se do faz-que-anda-mas-não-anda dos “xuxas”) ultrapassar o “ps” pela direita.
Ora os “xuxas” tentaram encerrar as urgências e não conseguiram. Ou não foram capazes, o que terá desagradado a quem de direito. Ficaram-se só pela Maternidade e puseram os figueirenses a nascer na A14.
Agora, embalados e encorajados pela troika, (e como alguém escrevia há uns dias, temos inegavelmente um país ocupado e, como em todas as ocupações, os colaboracionistas são sempre em maior número que os resistentes) os “laranjas” querem encerrar o Serviço de Oncologia, restringir o bloco de cirurgia e acabar com a VMER. Três em um, como bem podem ver. E orgulharem-se os que votaram "troika".
Recorde-se que a filha-da-putice que está agora no poder esteve “contra” o encerramento da maternidade. Poderão, agora numa hipocrisia igual, os “xuxas” fazerem o papel de estar contra e armarem-se que estão na oposição.
Afinal de contas todos eles assinaram o contrato com a ”troika”, o que significa que são farinha do mesmo saco.
Ou, por outras palavras, grandes filhos da puta.
Pensem…
PS: Claro que não peço desculpa pela linguagem. Mesmo antes do acordo ortográfico não tinha outra para com aqueles que querem vender a saúde como quem vende mercearia.
PS: Claro que não peço desculpa pela linguagem. Mesmo antes do acordo ortográfico não tinha outra para com aqueles que querem vender a saúde como quem vende mercearia.
1 comentário:
Venho por este meio enaltecer as suas palavras (sábias e verdadeiras)pois são um sinal de esperança num país de moranguices e novo-riquismo...
Obrigado, pois é tão bom ler e falar o bom calão português, pois é através do seu uso que se consegue transmitir toda a revolta que nos corre no sangue, sempre que ligámos a TV ou por exemplo quando nos dirigimos a um hospital ou a um centro de emprego.
Melhores cumprimentos
João Faria, Braga
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