terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Romances de mijar

Augusto Alberto

A norte e a sul do concelho e do rio Mondego, nada de novo. Nem a aldeia do mar, nem a avenida oceânica, desde os Vais, onde vivo, até à Murtinheira. Nem o golfe, nem o parque desportivo em Buarcos, que anda a ser vendido, sem vergonha e à vez. E nem a “micas”, sabem, a tuneladora, chegou para abrir o furo que há-de dar o túnel pedonal para a outra margem. Nem o aço para a ponte pedonal, também, para a outra margem. O fetiche pela ligação, a pé, para a outra margem, deu em orfandade. Nem se deu início ao esquiço, entretanto, para o palácio dos congressos. Em boa verdade, de especial e relevante, nos últimos anos, só histórias de foguetes e de funanbulagem.
Lembram-se dos fantasmas e funâmbulos que atacaram o palácio à rua da liberdade, onde reina uma das agremiações que divide, a espaços, o poder da cidade? Metade dos “companheiros” atacou portas e janelas com tábuas e pregos, no sentido de evitar que a outra metade dos “companheiros” tivesse acesso às salas onde funcionam o laboratório de ideias.
E, também, a outra agremiação do poder andou em romances de mijar. E por isso, as ideias e as campanhas eleitorais, não vão além de coisas de faca e alguidar, porque logo à partida se adivinham as mentiras e o que virá nos outdoors. E nem o carnaval passou a genial. Uma terra agora órfã de foguetes e desbotada, disse-me um sobrinho, que se meteu a tolo e veio à avenida ver o Entrudo. E nem a imprensa local, “figueirense”, vai além da irrelevância e do chinelo no pé.
Mas olhem que esta não é terra única. A norte de Marrocos, e a sul de Portugal, há uma cidade, Faro, em que a captação e distribuição da água, que julgamos ser um bem público, dá sempre lucro à parte privada. A autarquia autóctone socializa os prejuízos e a privada só capitaliza os lucros. Um brinco! E alguns “figueirinhas” perguntarão: o que tenho eu com isso? Sou da Figueira e não de Faro. Engano! Porque nesta coisa da gestão autárquica, há, de norte a sul, uma espécie de guião, e por isso, por uma opção semelhante, pagam os “figueirinhas” a água a um preço exorbitante. Não querem saber? Deixem então que lhes diga, “figueirenses”: sois de mijar a rir.

4 comentários:

Anónimo disse...

Mário Viegas diria: Portugal não, Figueira nunca! A aldeia está aí para todos contemplarem. Quem conseguir, dê de frosques enquanto é tempo.

Anónimo disse...

E ainda a malta da AR diz qua a água da companhia é mais cara do que a de garrafa. Eles é que ainda não beberam a água canalizada cá do burgo figueirense...

Anónimo disse...

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