Augusto Alberto
Massamá é lugar onde vive o nosso primeiro e, diz-se, de má
fama. Haverá sobretudo, gente boa, evidentemente. De qualquer modo, conta-se
que há um passatempo que consiste em subtrair a carteira a menina que vem, no
adiantado da noite, de festa na garagem, depois de a encostar ao pilar, sem
antes lhe passar uma mão pelas coxas e a outra, fazer sumir a carteira.
Faz-me lembrar um colega que, quando se lambuzava com menina
de família do regime fascista, dizia com sublinhado prazer, que cavalgava sobre
o fascismo. Este parece ser trocadilho que se mantém. Também no regime cada vez
mais parecido com o de antes, um senhor “ruivo” e tez muito clara, de rara
ciência e sobretudo rica prosápia, economista de um rumo só (de ciência
fascista), António Borges, também apalpa e adianta que é uma exigência a baixa
dos salários em Portugal. Um amigo, após anos a calcorrear para a fábrica e com
paupérrima reforma, quase não me deixou falar. A sua vontade é também a de
encostar o “ruivo” a uma parede, passar-lhe a mão pelos machinhos e força-los
até à dor.
Esta empedernida e fascista elite, precisa, como no antanho,
no olho por olho espúrio, de eliminar os sindicatos para promover o colapso nas
relações laborais. Por isso, no conclave das hienas, onde se assenta também
João Proença, concluem que, “para manter o povo sobre controlo, constroem inimigos, (comunistas, digo eu), pintando-os
de modo a inspirarem medo e repugnância”, (Humberto Eco).
Foi assim que carpiram anos a fio a “tragédia” do “Gonçalvismo”,
como respaldo do que de pior por cá se fez. Por ora, pelos vistos, as maldades
do Gonçalvismo já não colhem como explicação. Sendo assim, digam, seus bufões,
como explicam o estado miserável a que isto chegou? Já agora, indiquem os
responsáveis, sem omitir que o “ruivo”, o que leva o “facho” que alumia as
ideias fascistas, andou pela famosa Goldman Sachs, tenebrosa organização, que
por vossa traição, miseráveis excelências, empata a nossa soberania.
1 comentário:
E hoje no Prós e contras fizeram um arranjinho para ele se justificar...mas quando falou das empresas a privatizar só falou do quanto apetecivel são para o sector privado!
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