Augusto Alberto
Bruno Alves, resolveu
gozar com os portugueses. Bola na trave e eliminação. Há quantos anos andamos
nisto?
Bola na trave foi quando a corte fugiu para o Brasil e
deixou o povo e a tropa sem rei nem roque, escanzelada e fandanga, à mercê.
Outra, foi quando a ralé fascista não se deu conta da impossibilidade de manter
o império e enviou para o martírio, milhares de jovens, e promulgou o país
sonolento e tramontano, de que ainda restam sobras. Outra, foi quando uns
“craques” das liberdades convenceram o povo das virtudes da social-democracia,
do socialismo em liberdade ou de rosto humano. E na sequência desse mirabolante
“socialismo”, se deu o desmantelamento de sectores estratégicos relativamente
aos quais Portugal dispunha de vantagens competitivas ou comparativas. Outra,
foi quando o Relvas, (que bem gostaria de esborrachar na sua mão, a garganta
funda), esporrou palavras de circunstância e de portuguesismo serôdio, na
recepção aos heróis de Opalenica, na sala Apolo do aeroporto.
Contudo, o Relvas que é quem tutela o desporto, ainda não
disse que à equipa nacional de futebol tudo se dá, como na campanha para o
campeonato do mundo, em que deram de diária aos “infantes”, 750 euros, (há
gente que vai à fábrica um mês inteiro, e só tem direito a metade), enquanto
aos outros, o trato é quase de indigentes. É preciso que se diga que os
contratos programas estabelecidos entre o estado e as federações desportivas
das modalidades olímpicas, não estão a ser cumpridos e por isso, a gestão em
ano olímpico, está a deixar os dirigentes federativos com nervos em franja.
Há funcionários das federações com salários de meses em
atraso e com imensas dificuldades pessoais, e, bem sei, uma nação à espera de
boas medalhas em Londres.
Ou muito me engano, ou veremos as medalhas como a bola a bater na trave e cair para fora. E se alguma houver, bem podem elevar a deuses
os que as conseguirem.
Mas, sobretudo, o desporto em Portugal entrará no próximo
ciclo olímpico, já em Outubro, feito em cacos. Será preciso muita coragem e engenho para
juntar alguns, que permita formar um corpo mínimo com alguma coerência.
A recepção, dos “craques” foi feita na sala do deus que
simboliza a beleza, perfeição, equilíbrio e razão e logo ali, o Relvas,
(propagandaminister), à semelhança, revelou magnetismo pela farsa a que junta,
como responsável pelo desporto, o miserabilismo.
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