quarta-feira, 3 de julho de 2013

Ali Bábá

Augusto Alberto

A 29 de Setembro vote em Ali Bábá. Afinal, são só 40 os ladrões, (leu-se num cartaz carioca), e eu, para total compreensão, acrescento: porque são bem menos dos que as centenas de ladrões em quem o cidadão dos 370 euros de ordenado tem andado a votar.
Mário Soares vai gordo de mentiras. Nas Seychelles, andou de tartaruga e, no Porto nunca falhou um S. João. Olímpico, levou o Povo para o euro, com os custos miseráveis que se conhecem. Cavaco, catatau, nem por um minuto pensou na possibilidade de passar também pela noite das noites, não fossem azedar, a noite e a sardinha. Ambos utilizaram como lebre os respectivos partidos para subir ao poder e zombarem da Nação. E agora, outros rebentos desejam também ganhar brilho, nestes dias de escuridão, como João Ribeiro, sebentinho e socialista, que deu andamento à cartilha anti-comunista, que, aparentemente, só aparentemente, é simétrica com o combate à direita.
Mas é bom lembrar, também, a proposta do deputado europeu Rui Tavares, eleito na lista do Bloco de quem se despediu sem devolver o lugar, que pulsa e preconiza um novo partido de esquerda. Dizer que esta gente é séria é um ultraje e por isso, logo se coloca a diáfana pergunta: Como é possível fazer entendimentos com gente deste calibre? Não, não é! Num partido sério, só há lugares para a plêiade de quadros e de anónimos, que ontem, de bicicleta, levaram pela noite o “jornal” e hoje, montam e desmontam a “festinha”, mas não desmontam a esperança. E pelas salas, não andam cataventos, nem há lugar para um jota tomado de sezões, ao jeito de um qualquer tartufinho da união nacional.
Nem um sujeito chega a dirigente, tendo como padrão, o perfume, a cor da gravata e o corte do fatinho que o albarda. E não ganha unicamente fôlego em período eleitoral. Que é o contrário das agremiações, que funcionam como lebres, com vista a eleger gente que corrompe e se corrompe, ideológica ou materialmente, quer esteja 1 ou 12 anos no opíparo poder, apesar de andar por ai, agora, um livrinho inquisitório, suporte “moral” de uma tal revolução branca, espécie de cruz e lenha, com que esperam cozer a corrupção.
Um bom exemplo de uma lebre abocanhalugares é o Partido dos Trabalhadores, de Lula e da senhora “Presidenta”. No princípio, foi o verbo e a eleição de puxa-sacos, vigaristas e canalhas, que nunca provaram o pão negro, e no fim o mensalão. E então, o que é que o Carioca, o Paulista e o Baiano querem? A cadeia para os celerados e hospitais e escolas padrão FIFA, pois então. E o Lusitano? A prisão, a prisão…para os que foram à ginga a Alcobaça, e para todos os responsáveis, (são os mesmos), pela construção, entre outras coisas, de uns tantos estádios FIFA, cujo destino é a demolição.


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