Augusto Alberto
A 29 de Setembro vote em Ali Bábá. Afinal, são só 40 os ladrões, (leu-se num cartaz carioca), e eu, para total compreensão, acrescento: porque são bem menos dos que as centenas de ladrões em quem o cidadão dos 370 euros de ordenado tem andado a votar.
A 29 de Setembro vote em Ali Bábá. Afinal, são só 40 os ladrões, (leu-se num cartaz carioca), e eu, para total compreensão, acrescento: porque são bem menos dos que as centenas de ladrões em quem o cidadão dos 370 euros de ordenado tem andado a votar.
Mário Soares vai gordo de mentiras. Nas Seychelles, andou de
tartaruga e, no Porto nunca falhou um S. João. Olímpico, levou o Povo para o
euro, com os custos miseráveis que se conhecem. Cavaco, catatau, nem por um
minuto pensou na possibilidade de passar também pela noite das noites, não
fossem azedar, a noite e a sardinha. Ambos utilizaram como lebre os respectivos
partidos para subir ao poder e zombarem da Nação. E agora, outros rebentos
desejam também ganhar brilho, nestes dias de escuridão, como João Ribeiro,
sebentinho e socialista, que deu andamento à cartilha anti-comunista, que,
aparentemente, só aparentemente, é simétrica com o combate à direita.
Mas é bom lembrar, também, a proposta do deputado europeu
Rui Tavares, eleito na lista do Bloco de quem se despediu sem devolver o lugar,
que pulsa e preconiza um novo partido de esquerda. Dizer que esta gente é séria
é um ultraje e por isso, logo se coloca a diáfana pergunta: Como é possível
fazer entendimentos com gente deste calibre? Não, não é! Num partido sério, só
há lugares para a plêiade de quadros e de anónimos, que ontem, de bicicleta,
levaram pela noite o “jornal” e hoje, montam e desmontam a “festinha”, mas não
desmontam a esperança. E pelas salas, não andam cataventos, nem há lugar para
um jota tomado de sezões, ao jeito de um qualquer tartufinho da união nacional.
Nem um sujeito chega a dirigente, tendo como padrão, o
perfume, a cor da gravata e o corte do fatinho que o albarda. E não ganha
unicamente fôlego em período eleitoral. Que é o contrário das agremiações, que
funcionam como lebres, com vista a eleger gente que corrompe e se corrompe,
ideológica ou materialmente, quer esteja 1 ou 12 anos no opíparo poder, apesar
de andar por ai, agora, um livrinho inquisitório, suporte “moral” de uma tal
revolução branca, espécie de cruz e lenha, com que esperam cozer a corrupção.
Um bom exemplo de uma lebre abocanhalugares é o Partido dos Trabalhadores, de Lula e da
senhora “Presidenta”. No princípio, foi o verbo e a eleição de puxa-sacos,
vigaristas e canalhas, que nunca provaram o pão negro, e no fim o mensalão. E
então, o que é que o Carioca, o Paulista e o Baiano querem? A cadeia para os
celerados e hospitais e escolas padrão FIFA, pois então. E o Lusitano? A
prisão, a prisão…para os que foram à ginga a Alcobaça, e para todos os
responsáveis, (são os mesmos), pela construção, entre outras coisas, de uns
tantos estádios FIFA, cujo destino é a demolição.
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