Faria hoje 89 anos. Assassinado, em 20 de Janeiro de 1973, pelo fascismo português em desespero de causa. O mandante, por ironia do destino, e da vergonha de um povo, foi o primeiro presidente da república portuguesa após o 25 de Abril. Um anátema de que a direita portuguesa não se consegue livrar. Diga-se que nem sequer tenta.
O desespero de causa, traduzindo a derrota militar fascista em África, ficou bem expressa em 24 de Setembro desse mesmo ano: a proclamação unilateral da independência da Guiné-Bissau.
Amílcar Cabral pela sua dimensão humana, pelas suas ideias e pela sua acção, tem um estatuto ao nível de um Nelson Mandela ou de um Patrice Lumumba.
Sem comentários:
Enviar um comentário