sábado, 14 de setembro de 2013

Do debate

O debate não tendo sido esclarecedor, foi o que qualquer cidadão atento estaria à espera. Mas devo dizer que fiquei surpreendido, pela positiva, diga-se em abono da verdade, com o candidato do MRPP. Foi ele e o meu candidato, António Baião, que se referiram a dois dos mais graves problemas com que a Figueira se debate, no meu ponto de vista, claro: transportes públicos deficientes, em que a Câmara é responsável pois é a entidade que atribui as concessões, e a água privatizada que é uma das mais caras do país. Neste aspecto quer o candidato governamental, "privata" por excelência, quer o do Partido Socialista não poderiam dizer fosse o que fosse, nunca estariam à vontade, pois foram os socialistas que começaram a concessão do precioso líquido que é de todos.
Outra das questões fundamentais é o PDM. Não existe, mas lá vai aparecendo de quando em vez. Foi quando da "transacção" dos terrenos da Ponte Galante, num consu(o)lado laranja e, como toda a gente sabe e o candidato da CDU notou, também de quando em vez para alegria da Princesa Isabel de Portugal, já no consu(o)lado rosinha.
De resto, parece caricatural, e dá vontade de rir, Miguel Almeida dar a entender que se afasta do seu próprio partido quando fala em investimento e criação de emprego, sabendo toda a gente a obsessão, doentia, que o seu governo tem pelo desemprego. Como quando fala em escola pública, sabendo toda a gente o ódio que o seu governo tem da "coisa pública", seja educação seja saúde. "Balhamedeus".
Um grande mérito de António Baião é ter orgulho de ser quem é e de representar quem representa: referiu a obra, no terreno, demonstrada pelo seu partido e pela coligação de que faz parte, nas autarquias em que está no poder.
Se o debate desse ou tirasse votos, devo confessar que estaria tranquilíssimo. Que a Figueira, não rapidamente e em força logicamente, iria mesmo prá frente. 


Sem comentários: