Não sei até que ponto a mais recente medida anti-democrática tomada por Hugo Chavez enervará o capitalismo internacional e o seu braço armado. Teremos então a NATO a invadir, perdão, a proteger os civis venezuelanos.
Numa época em que, no mundo democrático, a moda, ou uma delas, é a criação de desemprego, para os fins conformes como é fácil entender, Chavez promulga um decreto que proíbe o patronato de despedir. Uma medida de risco do presidente bolivariano, temo que o "mundo democrático" veja nela um insulto.
A Venezuela, só para recordar, declarou a independência em 1811, mas só 34 anos mais tarde a conseguiu efectivar e ser reconhecida. Actualmente pratica-a na plenitude.
Caso a NATO opte por ir defender os civis venezuelanos tem uma tarefa muito mais aliciante que no Iraque, no Afeganistão, na Líbia ou na Síria: os venezuelanos são em número muito maior, perto de 29 milhões, em contraste com os líbios que não chegavam, antes da "protecção", aos 7 milhões.
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