Uma bifurcação é um ponto de divisão em dois ramais. Bem, isto é o que dizia o dicionário, e que continuará a dizer, pelo menos disso estou convencido, mesmo após o tal dito e famigerado acordo ortográfico.
O que me fez lembrar uma bifurcação invertida foi a discussão, propostas e contrapopostas do Plano de Urbanização da Figueira da Foz.
Estão dois partidos, irmãos e muito parecidos, um no poder e outro na oposição. Na oposição é como quem diz, à espera de uma oportunidade para ir para lá, para o poder. Este, a propósito do dito Plano de Urbanização faz sugestões e vai dizendo que se não forem aceites que chumba o plano. Até aqui tudo bem. Só que acrescenta que há “coisas” negociáveis. Imagino quais. Num determinado terreno qual a diferença de se não poder construir 8 andares e ficar permitido só 5? Falamos de um terreno onde nem sequer de deveria colocar a hipótese de construção. Não sei se o que é negociável será uma questão deste género, estou a especular como é evidente, mas tudo me leva a crer que sim, pois escoro-me no historial do dito partido que está na oposição.
Daí a inversão da bifurcação: há dois caminhos que se encontram num só. Qual?
O que me fez lembrar uma bifurcação invertida foi a discussão, propostas e contrapopostas do Plano de Urbanização da Figueira da Foz.
Estão dois partidos, irmãos e muito parecidos, um no poder e outro na oposição. Na oposição é como quem diz, à espera de uma oportunidade para ir para lá, para o poder. Este, a propósito do dito Plano de Urbanização faz sugestões e vai dizendo que se não forem aceites que chumba o plano. Até aqui tudo bem. Só que acrescenta que há “coisas” negociáveis. Imagino quais. Num determinado terreno qual a diferença de se não poder construir 8 andares e ficar permitido só 5? Falamos de um terreno onde nem sequer de deveria colocar a hipótese de construção. Não sei se o que é negociável será uma questão deste género, estou a especular como é evidente, mas tudo me leva a crer que sim, pois escoro-me no historial do dito partido que está na oposição.
Daí a inversão da bifurcação: há dois caminhos que se encontram num só. Qual?
Então quem é que fica a ganhar com o Plano de Urbanização, seja lá qual for?
O pato-bravismo, pois então.
O pato-bravismo, pois então.
2 comentários:
Sobre o PS estou como o meu amigo, não tenho ilusões.
Sobre o pato-bravismo ganhador, também não tenho ilusões.
Agora sobre este processo do Plano de Urbanização, cuja discussão pública terminou na semana passada, tenho a dizer-lhe o seguinte:
1 – Não vi o meu amigo tomar qualquer posição, pessoal ou no aqui no aldeia olímpica, em tempo útil, sobre o assunto.
2 – Não vi nenhum partido – CDU, PS, PSD, BE, CDS – manifestar-se sobre o assunto.
3 – Vi, isso sim, os vereadores António Tavares e João Vaz e o Movimento Parque Verde, irem às reuniões de discussão pública, que se realizaram em S. Pedro, Vila Verde, Buarcos, São Julião e participarem activamente na discussão de tão importante questão para o desenvolvimento planeado e harmonioso do nosso concelho.
Exactamente: bifurcação invertida...
Um abraço.
Enviar um comentário