Chamava-se Catarina
O alentejo a viu nascer
Serranas viram-na em vida
Baleizão a viu morrer
Ceifeiras na manhã fria
Flores na campa lhe vão pôr
Ficou vermelha a campina
Do sangue que então brotou
Acalma o furor campina
Que o teu pranto não findou
Quem viu morrer Catarina
Não perdoa a quem a matou
Aquela pomba tão branca
Todos a querem para si
Ó Alentejo queimado
Ninguém se lembra de ti
Aquela andorinha negra
Bate as asas para voar
Ó Alentejo esquecido
Inda um dia hás-de cantar
José Afonso
Catarina Eufémia (13.2.1928-19.5.1954)
O alentejo a viu nascer
Serranas viram-na em vida
Baleizão a viu morrer
Ceifeiras na manhã fria
Flores na campa lhe vão pôr
Ficou vermelha a campina
Do sangue que então brotou
Acalma o furor campina
Que o teu pranto não findou
Quem viu morrer Catarina
Não perdoa a quem a matou
Aquela pomba tão branca
Todos a querem para si
Ó Alentejo queimado
Ninguém se lembra de ti
Aquela andorinha negra
Bate as asas para voar
Ó Alentejo esquecido
Inda um dia hás-de cantar
José Afonso
Catarina Eufémia (13.2.1928-19.5.1954)
4 comentários:
Com o devido respeito pela memória da senhora, esta fotografia e o culto que lhe é prestado faz lembrar a santa da Ladeira ou coisa semelhante.
Culto que lhe é prestado? Assinalei somente um dos muitos vis assassinatos perpretados pelos seus ascendentes polítcos.Tão só.
E o autor do poema, quer o senhor queira quer não, quer lhe provoque a azia que lhe provocar, é um grande poeta.
o «anónimo», às vezes, faz rir; desta vez mostra a sua raça: é um monstro,
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