por Augusto Alberto
Entrei no avião em Malpenza/ Milão, pelas 20.00 horas e após estar uns dias fora da pátria, fui logo direitinho aos jornais pátrios de referência. Sentei-me confortavelmente e vai de folhear folha a folha na procura das histórias que durante 6 dias me passaram ao lado, e hoje, mal dormido da viagem, pela manhã, fui à bica e aproveitei para folhear jornais de há dias mais atrás, na procura continuada de mais histórias e como era de prever, lá estavam.
Fiquei espantado com a notícia do “destrambelhado”, que ficando sem emprego e na contingência de ir dormir para debaixo da ponte, porque lhe foi indicada também a porta de saída da casa em que vivia, resolveu dizer sim senhor, para baixo da ponte não, vou para o definitivo, e lança em alta velocidade o seu carro contra o cortejo real holandês. O seu desejo seria o de se fazer acompanhar da família real. Infelizmente, este “tresloucado” acto, ceifou 6 vidas que estavam ali só para dar vivas à realeza. Sabemos que o homem também morreu, mas fica por saber porque não resistiu à perda violenta do desemprego e da habitação. A festa na Holanda começou mal e a democracia viu-se naquele momento confundida. Que se saiba o homem nem comunista era, porque, creio, por ali são residuais. Ponhamo-nos à coca, porque às vezes a democracia faz perder o tino ao cidadão mais pacato.
Outros lº de Maio por esse mundo tiveram arruaça forte. Li que na Rússia, Turquia, Alemanha, Itália, Grécia, etc, etc, foi um dia esticadinho e de muitas nódoas, mas por cá, uma incompetência. Desilusão! Os anarcas pátrios reuniram cerca de 80 simpatizantes lá para o Príncipe Real e logo comecei a ficar frustrado, porque até estes se portaram certinhos, direitinhos e fraquinhos. Já não há anarcas como antigamente. Como se a desilusão já não fosse pouca, fiquei espantado porque na manifestação principal a coisa ficou-se também por pouco, mas apesar de pouco, o ruído é ainda enorme, só porque um cromo cá da praça levou uns encontrões, ouviu palavrões, e ainda por cima foi borrifado com água de garrafa, que bem cara é. Estou incrédulo, porra. Como é possível entornar água tão cara sobre um sujeito destes? Que tamanho desperdício.
Esta pátria é uma desilusão, porque bem vistas as coisas, não passa de uma pátria bisonha e incompetente, porque nem uma arruaça de jeito é capaz de fazer.
Já nem sei o que dizer, a não ser que me parece também que os paineleiros políticos, tal como os do futebol, são por cá tão fraquinhos, que até as defesas do cromo são também incompetentes.
Falta o próximo. Haverá de ser em Almada.
Mas que isto está a pedir uma boas porradas, não tenhamos dúvidas.
Entrei no avião em Malpenza/ Milão, pelas 20.00 horas e após estar uns dias fora da pátria, fui logo direitinho aos jornais pátrios de referência. Sentei-me confortavelmente e vai de folhear folha a folha na procura das histórias que durante 6 dias me passaram ao lado, e hoje, mal dormido da viagem, pela manhã, fui à bica e aproveitei para folhear jornais de há dias mais atrás, na procura continuada de mais histórias e como era de prever, lá estavam.
Fiquei espantado com a notícia do “destrambelhado”, que ficando sem emprego e na contingência de ir dormir para debaixo da ponte, porque lhe foi indicada também a porta de saída da casa em que vivia, resolveu dizer sim senhor, para baixo da ponte não, vou para o definitivo, e lança em alta velocidade o seu carro contra o cortejo real holandês. O seu desejo seria o de se fazer acompanhar da família real. Infelizmente, este “tresloucado” acto, ceifou 6 vidas que estavam ali só para dar vivas à realeza. Sabemos que o homem também morreu, mas fica por saber porque não resistiu à perda violenta do desemprego e da habitação. A festa na Holanda começou mal e a democracia viu-se naquele momento confundida. Que se saiba o homem nem comunista era, porque, creio, por ali são residuais. Ponhamo-nos à coca, porque às vezes a democracia faz perder o tino ao cidadão mais pacato.
Outros lº de Maio por esse mundo tiveram arruaça forte. Li que na Rússia, Turquia, Alemanha, Itália, Grécia, etc, etc, foi um dia esticadinho e de muitas nódoas, mas por cá, uma incompetência. Desilusão! Os anarcas pátrios reuniram cerca de 80 simpatizantes lá para o Príncipe Real e logo comecei a ficar frustrado, porque até estes se portaram certinhos, direitinhos e fraquinhos. Já não há anarcas como antigamente. Como se a desilusão já não fosse pouca, fiquei espantado porque na manifestação principal a coisa ficou-se também por pouco, mas apesar de pouco, o ruído é ainda enorme, só porque um cromo cá da praça levou uns encontrões, ouviu palavrões, e ainda por cima foi borrifado com água de garrafa, que bem cara é. Estou incrédulo, porra. Como é possível entornar água tão cara sobre um sujeito destes? Que tamanho desperdício.
Esta pátria é uma desilusão, porque bem vistas as coisas, não passa de uma pátria bisonha e incompetente, porque nem uma arruaça de jeito é capaz de fazer.
Já nem sei o que dizer, a não ser que me parece também que os paineleiros políticos, tal como os do futebol, são por cá tão fraquinhos, que até as defesas do cromo são também incompetentes.
Falta o próximo. Haverá de ser em Almada.
Mas que isto está a pedir uma boas porradas, não tenhamos dúvidas.
Adenda (por alex campos): O rapaz da foto, o loiro, segundo da direita para a esquerda, foi o tal que foi apanhado pelas câmaras de televisão a cumprimentar o triste Vital. Ou seja, um dos autores da farsa engendrada pelo "ps". O blogue "O sexo e a cidade" faz aqui uma apresentação mais pormenorizada.
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