Um abaixo-assinado com 1218 assinaturas foi entregue, no início desta semana, na reunião do executivo camarário. O objectivo desse acto é a recuperação do Mosteiro de Santa Maria de Seiça.
Maria Rosa Anttonen, no seu blogue, conta-nos a resposta do presidente da edilidade:
“Lamento mas não temos verba nem projecto para a recuperação do convento. É um concelho pobre. Nunca foram pedidos apoios comunitários para a recuperação do convento”.
Essa do concelho pobre é que eu não percebi muito bem. Interrogo-me porque é que foi adquirido o convento. Para ser usado como armazém camarário? Interrogo-me também como é que há partidos que têm o desplante de se candidatarem a eleições.
E um concelho pobre pode-se dar ao luxo de fazer negócios como foi feito o da venda dos terrenos da Ponte Galante? E depois permitir que se construa aquele aborto? Isto é muito mais gravíssimo se foi tudo feito de “borla”.
Não teria sido melhor e mais sensato fazer um armazém na Ponte Galante? Teria evitado aquele negócio danoso como teria evitado o gasto que comportou a compra do mosteiro. "Tout court" teria sido um “dois em um”.
Ou eu percebo cada vez menos de política ou um concelho pobre não se pode dar ao luxo de fazer negócios em que sabe que fica a perder. E devia ser preocupante desbaratar o erário público. Mas em Portugal, pelos vistos, não é.
Maria Rosa Anttonen, no seu blogue, conta-nos a resposta do presidente da edilidade:
“Lamento mas não temos verba nem projecto para a recuperação do convento. É um concelho pobre. Nunca foram pedidos apoios comunitários para a recuperação do convento”.
Essa do concelho pobre é que eu não percebi muito bem. Interrogo-me porque é que foi adquirido o convento. Para ser usado como armazém camarário? Interrogo-me também como é que há partidos que têm o desplante de se candidatarem a eleições.
E um concelho pobre pode-se dar ao luxo de fazer negócios como foi feito o da venda dos terrenos da Ponte Galante? E depois permitir que se construa aquele aborto? Isto é muito mais gravíssimo se foi tudo feito de “borla”.
Não teria sido melhor e mais sensato fazer um armazém na Ponte Galante? Teria evitado aquele negócio danoso como teria evitado o gasto que comportou a compra do mosteiro. "Tout court" teria sido um “dois em um”.
Ou eu percebo cada vez menos de política ou um concelho pobre não se pode dar ao luxo de fazer negócios em que sabe que fica a perder. E devia ser preocupante desbaratar o erário público. Mas em Portugal, pelos vistos, não é.
A pobreza de espírito devia ser condenada por lei.
1 comentário:
Agora que Miguel Almeida é também Nº3 na Lista de Duarte Silva, pode ser que o lembre.... como fez questão de publicitar ter lembrado o Ministério da Cultura:
Domingo, 2 de Março de 2008
Não deixar esquecer Seiça!
http://miguelpereiraalmeida.blogspot.com/2008/03/no-deixar-esquecer-seia.html
A ver vamos!
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