Imaginemos John Dillinger sentado em frente da mais requintada mesa de jogo do esplendoroso Hotel Nacional, de chapéu preto e aba, a cair para a direita, de charuto entre os dedos, alguma gonorreia no sexo, entre bolas de fumo, cheiros adocicados, corpies e mulatas, a ser assediado por um barbudo revolucionário que lhe diria educadamente, aliás, como Dillinger gostava: - Sr. Dillinger, importa-se de deixar esta minha pátria e de partir para a sua América, logo que possível? E Dillinger a responder: – caro revolucionário e cavalheiro, lhe garanto que logo após esta magistral jogada, que me preparo para fazer, e que me dará direito a mais um saque, sairei, tomarei o barco e regressarei pela Florida, para não mais voltar a Cuba, ao rum, aos havanos e às mulatas, as mais redondas e magistrais putas, que alguma vez na vida forniquei. E antes de fazer a última e magistral jogada, que deveria completar o saque, ainda perguntou. – E Fulgentito Batista onde está? - A ferros, respondeu o barbudo. Muito bem. Sairemos.
Ficava assim consumada, sem um tiro, nem de aviso, completamente urbana e polida, a revolução Cubana. Gangsters, demais cadastrados, banqueiros, americanos, filhos de todo o tipo de mães, cederiam, sem empecilho e educadamente, a pátria a quem de direito.
As revoluções deveriam ser sempre assim. Coisas amáveis e solenes, para não enfurecer os impérios e os interesses, de tal modo, que substituído um Dilinger, outro bastardo, viesse para o substituir. Mas os barbudos tudo estragaram, porque estabeleceram as devidas rupturas e a nova ordem e as chatices logo começaram. Com contra-ataques por parte de todo o tipo de filhos de várias mães, sempre rechaçados, com o mais incrível tipo de máquinas de guerra, algumas delas, alfaias agrícolas, chapeadas, a chapa dura, hoje verdadeiras relíquias revolucionárias, que não pode furtar ninguém ao riso, porque as alfaias agrícolas chapeadas, bateram e de que maneira, as infernais máquinas de guerra americanas, conduzidas por todo o tipo de americanos e de outros filhos de várias mães. Um espanto!
Bem sei que Dillinger, se esteve em Cuba, foi muito antes da revolução dos barbudos. E por isso, este pequeno texto é só uma breve efabulação, para exprimir um sentimento e uma certeza. Nas Honduras e no Equador, ainda na Venezuela e Paraguai, as coisas aconteceram de modo educado e a gosto. A votos! Não houve barbudos nem tiros. Mas nem assim. Porque nas Honduras e no Equador, ainda continuam filhos de todo o tipo de mães, na esperança de que as coisas não mudem, para que um qualquer tipo de bardo, volte, continue fumando charutos, bebendo rum, se rebole nas ancas redondas de uma mulata e vá espalhando a amável gonorreia, enquanto o petróleo vai pingando para os depósitos e bolsos dos de sempre.
Passem bem.
1 comentário:
sois uns ditadores...
Nunca houve comunismo sem ditadura, houve sim social democracia e socialismo com democracia.
A história do comunismo está associada à opressão dos povos.
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