quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Kosovo: 3 anos de... de... de independência


Uma das últimas grandes acções do Terrorismo Internacional Organizado (sem aditivos melindrosos) (T.I.O. S.A.M.), foi, sem dúvida, a independência do Kosovo. Com a ânsia de desmembrar imediatamente a Servia serviram-se de um grupo de bandidos da pior espécie, o UÇK, ao ponto de lhes entregar o território.
Reconhecido apenas por 75 países, entre os quais Portugal, e sem ainda ter sido admitido na ONU, o Kosovo não tem muitas razões para festejar o 3º aniversário, que hoje passa. Diz-nos os jornais que não está mesmo prevista qualquer cerimónia de nível nacional.
Pudera.
O primeiro-ministro (será um eufemismo?), um tubarão do crime organizado, oriundo do tal UÇK apoiado por americanos e europeus, está envolvido numa rede de tráfico de órgãos de prisioneiros sérvios, nos anos 90. A juntar aos negócios de droga, armas, prostituição e afins, é caso para dizer que o mundo “civilizado” e “democrático” tem as mãos muito sujas. E nem só de sangue. 
Arrepiante, arrepiante, é sabermos agora que as Nações Unidas souberam do tráfico de órgãos de prisioneiros sérvios em 2003.
Mas tem mais: uma taxa de 40% de desemprego, onde 45% da população vive no limiar da pobreza.
A única coisa que falta saber é se a população do território escolheu a independência, e se a escolheu nos moldes impostos pelo capitalismo internacional. Não me parece.

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