Com o aproximar das eleições presidenciais os candidatos já perfilados, e todos da mesma área, começaram a debitar as já estafadas tretas eleitoralistas. Cavaco Silva diz que as medidas governamentais devem ter em conta as classes mais desfavorecidas. O homem esquece-se que foi primeiro-ministro durante uma década e não teve isso em conta.
Por outro lado, Manuel Alegre que para ter algumas hipóteses necessita do eleitorado do PS, não o deve afrontar de todo, ficando agora mais difícil a farsa de que não concorda com o governo, com a situação do país, enfim, essa coisa toda. Diz ele que o Presidente da República deveria ter ajudado mais o governo. Acho que é uma tirada pouco patriótica, isto atendendo à situação do país, mas necessária para o candidato ter o apoio expresso do partido governamental. Quer dizer, com mais ajuda para além daquela que teve consegue-se imaginar o estado em que isto estaria?
Já Fernando Nobre é mais soft. Defende uma coligação entre vários partidos. Foi cuidadoso, eleitoralmente inteligente quando não cita quais os partidos. Mas como não estou a ver o PCP, e acrescento democraticamente Os Verdes e o Bloco de Esquerda, a gerir o capitalismo selvagem que se vem impondo, presumo que os partidos visados são os da antiga união nacional.
Seria mais do mesmo, mas em dose tripla.
Irra!!!!
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