Essa pomba de Picasso!
É em vão
que querem engaiolar
essa pomba,
essa pomba de Picasso!
Com que raiva lhe tentam deitar a mão
os senhores dos “trusts” de aço,
das minas e dos petróleos,
os que fabricam canhões
os das finanças e os dos negócios,
os do feroz capital…
É em vão!
amparada pelos simples,
adeja no coração
dos homens e das mulheres
de todas as latitudes,
de todas as longitudes.
Mas, cuidado, isso não basta,
Que os caçadores são hábeis.
É precisa uma floresta de braços
erguidos para a proteger,
e uma torrente de sonho,
de entusiasmo, de juventude e de fé;
que todos, todos de pé,
a saibamos defender
na procura do caminho
que dos nossos corações
vai direito ao imenso azul…
Para que adeje no espaço
envolvendo o mundo inteiro
no seu destino de amor…
ela,
essa pomba,
essa pomba de Picasso!
É precisa uma floresta de braços
erguidos para a proteger,
e uma torrente de sonho,
de entusiasmo, de juventude e de fé;
que todos, todos de pé,
a saibamos defender
na procura do caminho
que dos nossos corações
vai direito ao imenso azul…
Para que adeje no espaço
envolvendo o mundo inteiro
no seu destino de amor…
ela,
essa pomba,
essa pomba de Picasso!
Lília da Fonseca (poetisa angolana)
Hoje, dia 25 de Outubro passam 129 anos do nascimento de Pablo Picasso.
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