terça-feira, 15 de novembro de 2011

Itália, Espanha, Grécia: vem aí mais do mesmo


Os italianos festejaram a saída de Berlusconi do poder. O mais certo é não saberem que não ganham nada com isso, como é evidente. Por cá também se substituiu José Sócrates por Passos Coelho. Com a mesma política, a única diferença, se assim podemos considerar, é que as coisas pioraram.
Na Grécia assiste-se ao mesmo cenário. Com a agravante do indigitado primeiro-ministro ser um homem do BCE. Claro que não agoira nada de bom. Estavam à beira do precipício e acabam por dar um passo em frente. Em Espanha, os espanhóis vão mudar de governo, ou nem tanto. Vão é mudar de nomes.
O que se pode concluir é que a questão não passa por nomes ou por este ou aquele partido. A questão central é que as políticas são exactamente as mesmas e dirigidas por traidores para quem o interesse nacional é secundário.A questão central é a aplicação de uma outra política que tenha o cidadão como elemento central.
A mercadocracia já não resolve problema nenhum, se é que alguma vez resolveu. Antes os inventa.
É urgente por termo a estes desvarios.

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