quarta-feira, 21 de agosto de 2013

... ou a fama que vem de longe


A longevidade deste cromo nas baboseiras que vai dizendo é fantástica. O supostamente "lider espiritual" do basbaque que faz de primeiro-ministro já deveria figurar no Guinness, ou uma coisa dessas, sei lá. Este texto de Samuel, publicado há dois dias, no seu blogue "Cantigueiro" fez-me recordar um outro, do saudoso José Martins, o director do jornal "Barca Nova". Vale a pena recordar, o texto é de 19 de Fevereiro de 1982, o que realça o talento do homem, perfeitamente inesgotável, na comicidade.
Aí vai:

O Anjo

Era uma vez um Anjo, correia de transmissão do que de mais imbecil havia na corte. o Anjo foi feito porta-voz da corte.

Era uma vez um Anjo, correia de transmissão do que de mais parvo havia na corte. O Anjo foi feito conselheiro da corte.

Era uma vez um Anjo, correia de transmissão do que de mais tolo havia na corte. O Anjo foi feito estratego da corte.

Mas porque o Anjo só fazia rir como porta-voz da corte; só fazia rir como conselheiro da corte; só fazia rir como estratego da corte, razão tinha o Povo quando o Povo dizia: - o Anjo o que é, é o bobo da corte.


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