terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Um empresário da restauração com modos de padeira de Aljubarrota

   Augusto Alberto
    
Ou a história da passagem pelo restaurante Meta dos Leitões, na Bairrada, de magnos delegados ao congresso do Ministro Paulo Portas. A história é conhecida, e conta-se breve, para o caso de alguém andar distraído. A fazer fé nas notícias, os magnos delegados, comeram 15 refeições e pagaram 18. Um roubo! Assim é! Todavia, o dono do restaurante, inclemente, indicou que sendo os clientes militantes de um partido de ladrões, ele, empresário, aproveitou o momento para um pequeno reparo. “Roubar”, quem o rouba. Certo! Ou a assunção do velho ditado, que em caso de justiça, manda que seja resolvido por jurisprudência popular. Absolvição, por 100 anos, do ladrão que roubou os ladrões. E como prova do juízo do empresário, dou aqui nota de como a ladroagem funciona em circuito fechado, que conforma a justeza da diatribe.
     - O Estado que pague. Os arautos do capitalismo, que tanto se queixam das "gorduras" do Estado, exigindo a cada momento, “menos Estado e melhor estado”, vão obrigar a Direcção-geral do Tesouro e Finanças (DGTF), (os contribuintes), a pagar 23.5 milhões de euros de dividas bancárias, da responsabilidade da Associação Industrial do Norte, proprietária do Europarque, situado em Vila Nova da Feira, criado em meados da década de 90, por empresas, associações empresariais e bancos, destinado a congressos, jantares, almoços e demais tagatés.
E como a “roleta russa”, cuja bala abate sempre os mesmos, rola consistemente, acabamos ainda a saber, que após distintos serviços prestados ao mundo empresarial e da finança, um ex-ministro vai ocupar um lugar de relevo no FMI, e um outro, vai ocupar um outro lugar na OCDE, enquanto um tal José Luís Arnaut, advogado, também ex-deputado, ex-ministro e conceituado especialista na acomodação das “gorduras” do estado, vai rumar a alto quadro do Goldman Sachs. O banco, cujos quadros são figuras omnipresentes nas selectas reuniões do Clube Bilderberg. O tal que decide, anualmente, onde e como fazer a guerra e que no ano anterior, se realizou em Londres, e para o qual foram convidados Paulo Portas e António José Seguro, (assuste-se!), segundo indicação do cipaio dos cipaios autóctones, Pinto Balsemão.
E para acabar, quero ainda dizer que me parece que os rapazes da história do leitão, são da agremiação de onde há pouco saiu gente a sugerir o 9º ano como limite para o ensino obrigatório. Ora cá está uma outra boa razão, para negar o livro amarelo a “porcos”, que acham, como acharam os porcos avôs salazarentos, que num país de “burros”, os nobres “porcos” têm a vida mais facilitada.
Tal como Salazar, que foi padreco e fascista, determinou como limite máximo para o ensino obrigatório, a 3ª classe e desse modo, capou os tomates aos “burrinhos” da Nação.

Pois é!

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