Augusto Alberto
Ou a história da passagem pelo restaurante Meta dos Leitões,
na Bairrada, de magnos delegados ao congresso do Ministro Paulo Portas. A
história é conhecida, e conta-se breve, para o caso de alguém andar distraído.
A fazer fé nas notícias, os magnos delegados, comeram 15 refeições e pagaram
18. Um roubo! Assim é! Todavia, o dono do restaurante, inclemente, indicou que
sendo os clientes militantes de um partido de ladrões, ele, empresário,
aproveitou o momento para um pequeno reparo. “Roubar”, quem o rouba. Certo! Ou
a assunção do velho ditado, que em caso de justiça, manda que seja resolvido
por jurisprudência popular. Absolvição, por 100 anos, do ladrão que roubou os
ladrões. E como prova do juízo do empresário, dou aqui nota de como a ladroagem
funciona em circuito fechado, que conforma a justeza da diatribe.
- O Estado que pague. Os arautos do
capitalismo, que tanto se queixam das "gorduras" do Estado, exigindo
a cada momento, “menos Estado e melhor estado”, vão obrigar a Direcção-geral do
Tesouro e Finanças (DGTF), (os
contribuintes), a pagar 23.5 milhões de euros de dividas bancárias, da
responsabilidade da Associação Industrial do Norte, proprietária do Europarque,
situado em Vila Nova
da Feira, criado em meados da década de 90, por empresas, associações
empresariais e bancos, destinado a congressos, jantares, almoços e demais
tagatés.
E como a “roleta russa”, cuja bala abate sempre os mesmos,
rola consistemente, acabamos ainda a saber, que após distintos serviços
prestados ao mundo empresarial e da finança, um ex-ministro vai ocupar um lugar
de relevo no FMI, e um outro, vai ocupar um outro lugar na OCDE, enquanto um
tal José Luís Arnaut, advogado, também ex-deputado, ex-ministro e conceituado
especialista na acomodação das “gorduras” do estado, vai rumar a alto quadro do
Goldman Sachs. O banco, cujos quadros são figuras omnipresentes nas selectas
reuniões do Clube Bilderberg. O tal que decide, anualmente, onde e como fazer a
guerra e que no ano anterior, se realizou em Londres, e para o qual foram convidados
Paulo Portas e António José Seguro, (assuste-se!),
segundo indicação do cipaio dos cipaios autóctones, Pinto Balsemão.
E para acabar, quero ainda dizer que me parece que os
rapazes da história do leitão, são da agremiação de onde há pouco saiu gente a
sugerir o 9º ano como limite para o ensino obrigatório. Ora cá está uma outra
boa razão, para negar o livro amarelo a “porcos”, que acham, como acharam os
porcos avôs salazarentos, que num país de “burros”, os nobres “porcos” têm a
vida mais facilitada.
Tal como Salazar, que foi padreco e fascista, determinou
como limite máximo para o ensino obrigatório, a 3ª classe e desse modo, capou
os tomates aos “burrinhos” da Nação.
Pois é!
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