terça-feira, 9 de março de 2010

Jornalismos



A minha experiência como jornalista não é por aí além. Resume-se a uma meia dúzia de anos na imprensa local, a umas leituras de alguns manuais e a uns ensinamentos e alguns puxões de orelhas do saudoso José Martins. Há um bom par de anos.
Mas sempre se aprende alguma coisa. Por exemplo, nunca colocaria em manchete o que não é notícia e o que não é notícia é aquilo que toda a gente sabe.
A imprensa diária de hoje dá a ideia que descobriu a pólvora.Toda a gente sabe que o governo, se for coerente e continuar esta política, vai atacar agora a classe média.
E é fácil chegar a esta conclusão, por exclusão de partes. Ora vamos lá a ver: a classe produtiva ou já ganha tão pouco ou está no desemprego, o que, traduzindo, está solene e democraticamente esforricada. A classe alta é a que manda, seja no governo seja nesta porra toda. Essa não se queixa.
E a solução disto tudo passa pela sua supressão.

2 comentários:

Olga Tronchuda disse...

Xe calhar é bem feito xôr alixandre, o xombrinho da minha miga Hortenche é chuxólego ó lá o qui é e dixe quessa claxe média é a mais istúpida delas todas, eu num xei pruque num conhexo ninhuma delas.

Anónimo disse...

Realmente um escândalo,como refere o jornal I, quem ganha mais de 60.000 euros por ano (mais de 5.000 euros por mês) pagará mais 700 euros por ano (60 por mês)....um escândalo !

A classe média são as pessoas que ganham mais de 40.000 euros por mês !!!!

Belo país !!!